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Curiosidades / Arqueologia

O sarcófago inundado do faraó negro Nastasen, que revelou objetos raros

Uma exploração no ano passado desvendou a tumba de 2 mil anos, que foi alagada após o aumento do lençol freático

Daniela Bazi Publicado em 24/03/2020, às 17h30

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Megulhadora dentro da tumba subaquática de Kush Nastasen - Divulgação/Pearce Paul Creasman
Megulhadora dentro da tumba subaquática de Kush Nastasen - Divulgação/Pearce Paul Creasman

O arqueólogo especializado em egiptologia e na história do Sudão, Dr. Pearce Paul Creasman, da Universidade do Arizona, junto com uma equipe de pesquisadores conseguiu adentrar ao túmulo inundado de um dos faraós negros, o rei Kush Nastasen. 

O local, que fica em um deserto ao norte do Sudão, havia sido alagado devido a proximidade com o rio Nilo. Diante do aumento do lençol freático, era impossível de ser visitado. 

Dentro da tumba de três câmaras, os mergulhadores conseguiram encontrar um artefato desfigurado que não resistiu à água, folhas de ouro e uma pequena estatueta chamada de shabti, que representaria a serva do rei em sua vida após a morte. O pesquisador revelou que, nessa primeira etapa, cavou o mais longe possível e ainda tentará recuperar o sarcófago do faraó em uma próxima tentativa.

Artefato encontrado durante a escavação / Crédito: Divulgação/Pearce Paul Creasman

Há um século, outro egiptólogo, chamado George Reisner, que trabalhava na Universidade de Harvard, visitou as tumbas e descobriu 80 covas do povo cuxita, onde muitas já se encontravam debaixo da água devido ao rio Nilo. Sua pesquisa nunca chegou a ser publicada e a região passou a ser ignorada por décadas, principalmente pela dificuldade de se explorar os túmulos. 

Creasman, que contou com a ajuda financeira da National Geography Society buscava explorar a região desde 2018, mas não continha a tecnologia necessária para realizar a pesquisa. Segundo o egiptólogo “É um ponto notável da história que poucos conhecem. É uma história que merece ser contada”. Nastasen governou entre os anos de 335 a.C. e 315 a.C., e foi o último rei a ser enterrado nas pirâmides de Nuri. 

Pesquisadores na entrada da tumba / Crédito: Divulgação/Arthur Piccinati

Foi através das anotações feitas por Reisner que a equipe de Pearce conseguiu localizar uma escada talhada em pedra que os levava até o local desejado que, devido a seu abandono, havia sido enterrada novamente de forma natural pela areia do deserto. Os pesquisadores passaram parte dos anos de 2018 e 2019 apenas a escavando para então iniciar a aventura subaquática. 

O sarcófago feito de pedra que se encontra o faraó está aparentemente intacto na terceira câmara. Entretanto, a retirada do caixão será feita durante o ano de 2020 devido a dificuldade do fornecimento de ar. 


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