A relação fria entre os príncipes William e Harry, filhos do rei Charles III, já existia antes mesmo da morte da princesa Diana
O distanciamento entre os príncipes William e Harry, filhos do rei Charles III, não é recente. Embora a renúncia do duque de Sussex às suas funções reais e suas críticas públicas à monarquia tenham contribuído para o afastamento entre os irmãos, a relação fria entre eles já existia antes mesmo da morte da princesa Diana (1961-1997).
As revelações sobre o distanciamento de William e Harry foram feitas por Ingrid Seward, especialista na Família Real Britânica e autora de diversas biografias de membros da realeza.
Em 2023, por exemplo, ela publicou 'My Mother and I', que explora a relação entre Charles III e a rainha Elizabeth II (1926-2022). Já em 2003, Seward lançou 'William & Harry', um livro focado nos dois irmãos.
Em uma entrevista noticiada pelo site norte-americano Radar Online, a escritora comentou sobre a relação entre os príncipes. "Lembro-me de quando William teve seu ano sabático, na época em que estava na Organização Raleigh, Harry disse: 'Ele está muito mais legal agora'", contou a biógrafa.
O "ano sabático" de William ocorreu em 2000, quando ele participou de uma viagem ao Chile com a Organização Raleigh, envolvendo jovens britânicos em trabalhos comunitários em áreas carentes. Segundo Seward, os irmãos se aproximaram apenas após a morte de Diana.
Os dois só estiveram mais próximos depois da morte da mãe deles. Obviamente, eles uniram seus laços porque eram as únicas pessoas que compreendiam aquele sentimento. Mas eles não foram próximos durante a infância”, explicou.
O distanciamento entre os irmãos se intensificou em janeiro de 2020, quando Harry renunciou às suas funções na Família Real e se mudou para os Estados Unidos com sua esposa, Meghan Markle. Desde então, o casal fez várias críticas públicas à monarquia, por meio de entrevistas, documentários e no livro de memórias de Harry, 'O Que Sobra'.