Marcando o fim da dinastia Tudor, a monarca foi responsável por retomar a religião protestante ao país
Após pouco mais de quatro décadas no trono britânico, no dia 24 de março de 1603 morria a rainha Elizabeth I, a última da dinastia Tudor. Assumindo o cargo no ano de 1559, após a morte de sua meia-irmã, Mary, a caçula de Henrique VIII, um de seus primeiros atos como monarca foi estabelecer uma igreja protestante inglesa, tornando-se Governadora Suprema da instituição.
Elizabeth ficou conhecida por ser a Rainha Virgem, após declarar que não gostaria de se casar, apesar de manter relacionamentos com inúmeros pretendentes. Na área política, tentou estreitar as relações da Inglaterra com outros países aliados ao protestantismo, dividindo seus inimigos.
Entre aqueles que estavam contra a soberana, se encontravam o papa Pio IV, que não reconhecia sua legitimidade, e o governo da Espanha, que era uma nação católica e ia contra os ideais religiosos britânicos.
No ano de 1588, os espanhóis tentaram uma fracassada invasão a Inglaterra, onde a maior força naval da época acabou sendo derrotada pela marinha inglesa, tornando o ato uma das mais importantes vitórias da história do país, graças a Elizabeth.
Com a crescente do poder marítimo, a soberana passou a encorajar viagens de descoberta, que resultaram no aumento do poder comercial britânico, ultrapassando regiões como Amsterdã e Antuérpia. Na cultura, o reinado Elizabetano ficou reconhecido também pelo crescimento da dramaturgia inglesa, sendo liderado por escritores como William Shakespeare e Christopher Marlowe, autores de obras como Romeu e Julieta e O Massacre em Paris.
Apesar de suas grandes conquistas, alguns historiadores costumam descrever a monarca como temperamental e indecisa. Entretanto, seus súditos a reconheciam como uma mulher carismática e que reorganizou um governo considerado bagunçado e limitado.
Durante o outono de 1602, a rainha entrou em uma severa depressão após uma série de mortes de seus amigos mais próximos. Em fevereiro do ano seguinte, o falecimento da Condessa de Nottingham, Catherine Carey, foi o motivo para que sua saúde piorasse cada vez mais, entrando em uma "melancolia assentada e irremovível".
Após 44 anos no trono, Elizabeth I morria triste e sozinha, no Palácio de Richmond, entre às 2h e 3h da madrugada do dia 24 de março. Seu funeral ocorreu no dia 28 de abril, na Abadia de Westminster.
Segundo o crônico John Stow, “Westminster estava sobrecarregada com multidões de todos os tipos de pessoas em suas ruas, casas, janelas, pistas e sarjetas, que sairam para ver o funeral, e quando eles viram a sua estátua deitada sobre o caixão, houve tal suspiro, gemino e choro como nunca tenha se visto ou conhecido na história do homem”.
Elizabeth foi enterrada ao lado de Mary, também em Westminster. Em sua tumba, uma inscrição em latim diz "Consortes em reino e tumba, aqui dormimos, Isabel e Maria, irmãs, na esperança de ressurreição".
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