Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Matérias / A Libertação

A Libertação: A família da vida real autorizou o filme perturbador?

Um dos mais assistidos por brasileiros na plataforma de streaming Netflix, A Libertação se baseia em uma história real perturbadora

por Thiago Lincolins
[email protected]

Publicado em 05/09/2024, às 22h00 - Atualizado em 09/09/2024, às 17h45

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Latoya Ammons (à esq.) e cena de A Libertação (à dir.) - Reprodução/Vídeo/Youtube e Divulgação/Netflix
Latoya Ammons (à esq.) e cena de A Libertação (à dir.) - Reprodução/Vídeo/Youtube e Divulgação/Netflix

Um dos filmes mais assistidos atualmente pelos brasileiros na Netflix, "A Libertação" chama atenção logo nos minutos iniciais. Baseado em uma história real perturbadora, o filme mostra a saga de uma mulher chamada Ebony Jackson, que se muda com os três filhos e a mãe, doente, para uma nova casa. Mas ela, que busca um recomeço, encontra mais problemas. 

A medida que a história avança, a protagonista percebe comportamentos estranhos que partem de seus filhos. Logo ela descobre que, na realidade, eles teriam sido possuídos por forças malignas que residem no imóvel. 

"Em busca de um recomeço, a mãe solo Ebony Jackson (Andra Day) muda para uma casa nova com sua família. Mas algo sinistro já vive lá... Inspirado em eventos reais e aterrorizantes", destaca a sinopse da plataforma de streaming.

Na vida real, Ebony, na realidade, se chama Latoya Ammons. Em um caso documentado, ela viveu um pesadelo nos Estados Unidos. Mas, como a maioria dos filmes baseados em história reais, "A Libertação" também apresenta adaptações em relação à história verdadeira. 

Assim, muitos podem questionar se Lee Daniels, diretor do longa-metragem, obteve autorização da família Ammons para transformar a sua história num filme perturbador. 

Em entrevista à Variety, Daniels explicou que ele conversou com Latoya em dois momentos, para que "pudéssemos obter os seus direitos", explicou ele ao veículo.

"Então acho que talvez eu tenha falado com ela uma vez, fiz uma pergunta, talvez eu tenha falado com ela uma segunda vez. Eu nunca a conheci, mas não queria, porque estava nervoso com base no que minha mãe disse e no que eu sentia", afirmou o diretor.

Mudanças

O diretor, que chegou a fazer orações no set após ser aconselhado pela mãe, também disse esperar que Ammons goste do resultado. 

"Acho que contamos a história dela — além de sua mãe ser branca, o que é algo que eu realmente queria fazer. Senti que, novamente, estava me distanciando da história real. Filmamos em Pittsburgh e contei a história em Pittsburgh, em vez de Indiana. Eu só queria me distanciar de alguma forma disso. Ela encontrou seu poder superior e acho que era isso que eu estava tentando dizer. Espero que ela goste do filme", enfatizou Lee. 

"A Libertação" já pode ser assistido no catálogo da plataforma de streaming Netflix.