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Matérias / A Libertação

A Libertação: Entenda como o filme da Netflix modificou a história real

Baseado em uma história real aterrorizante, o filme A Libertação é um dos mais assistidos por brasileiros na Netflix

por Thiago Lincolins
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Publicado em 03/09/2024, às 19h00 - Atualizado em 12/09/2024, às 14h07

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Latoya Ammons: Realidade e ficção - Reprodução/Vídeo/Youtube e Divulgação/Netflix
Latoya Ammons: Realidade e ficção - Reprodução/Vídeo/Youtube e Divulgação/Netflix

Em destaque no catálogo da plataforma de streaming Netflix, o filme "A Libertação" chama atenção dos assinantes. Inspirado em uma história real perturbadora, o longa-metragem mostra a saga de Ebony Jackson, uma mãe solteira de três filhos que cuida da mãe, que passa pelo tratamento de câncer. 

Eles se mudam para uma nova casa em busca de um recomeço e tranquilidade, no entanto, vivem um verdadeiro pesadelo quando a matriarca suspeita que ela e seus filhos são possuídos por forças malignas que residem no imóvel. 

"Em busca de um recomeço, a mãe solo Ebony Jackson (Andra Day) muda para uma casa nova com sua família. Mas algo sinistro já vive lá... Inspirado em eventos reais e aterrorizantes", informa a sinopse da plataforma de streaming.

Assim como a maioria dos filmes baseados em histórias verdadeiras, "A Libertação" conta com mudanças em relação à família real.

Mudanças

Lee Daniels, diretor do longa, alterou os nomes verdadeiros. A mulher da vida real, na verdade, se chama Latoya Ammons. Já sua mãe é Rosa Campbell. Além disso, os nomes das crianças foram censurados nos documentos oficiais do caso. 

Muitos momentos tenebrosos do filme, como as moscas e os barulhos estranhos da residência, foram baseados nos relatos concedidos por Latoya ao jornal Indiana Star, em 2014. Mas, a parte do processo de "libertação", por exemplo, foi adaptada pelo diretor.

Encurralada, a protagonista encontra uma luz no fim do túnel com Bernice James, uma mulher que a ajuda expulsar os espíritos que atormentam sua família. Na vida real, no entanto, Latoya teve o auxílio de um homem. 

Cena do filme "A Libertação" - Divulgação/Netflix

"E a pessoa que fez a libertação era, na verdade, um cara e não uma mulher, [como a Rev Bernice James de Aunjanue Ellis-Taylor no filme]. Mas há tantas mulheres que fazem esse trabalho também, que não são reconhecidas, então eu mudei isso um pouco", enfatizou ele. 

Na vida real, Latoya buscou ajuda de curandeiros e até mesmo de um exorcista, que não foram mostrados no filme.

A mãe

Ao Hollywood Reporter, o diretor também explicou que buscou características diferentes para a mãe de Latoya na versão fictícia da história. 

Cena do filme "A Libertação" - Divulgação/Netflix

"O que eu mudei um pouco é que fiz a mãe dela ser branca porque tenho muitos amigos mestiços e [eu queria falar sobre] como é ter uma mãe branca e viver no corpo de uma garota negra", explicou Daniels.

Marcado pelo suspense, "A Libertação" já pode ser assistido no catálogo da plataforma de streaming Netflix.