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Matérias / Gruta de Lascaux

12 de setembro de 1940: Pinturas rupestres são descobertas na Gruta de Lascaux

Complexo de cavernas localizado no sudoeste da França proporcionou uma das mais fascinantes desocbertas da História; relembre

Redação Publicado em 12/09/2024, às 08h00 - Atualizado em 16/09/2024, às 14h15

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A Gruta de Lascaux - Getty Images
A Gruta de Lascaux - Getty Images

Em 12 de setembro de 1940, uma descoberta acidental entraria para os livros de História. Quatro jovens da região de Montignac, na França, guiados pelo comportamento curioso de seu cão, encontraram a entrada de uma gruta até então desconhecida.

Ao adentrarem a passagem estreita, se depararam com um cenário impressionante: paredes cobertas por pinturas que pareciam ter atravessado milênios.

Surpresos com a magnitude da descoberta, os jovens procuraram imediatamente seu professor. Dias depois, o historiador e arqueólogo Henri Breuil foi chamado para avaliar o achado. Especialista em pré-história, Breuil conduziu um estudo detalhado e confirmou a autenticidade das pinturas rupestres.

As pinturas

Datadas entre 15 e 17 mil anos atrás, essas obras representavam principalmente animais e são hoje consideradas alguns dos mais importantes exemplares de arte do Alto Paleolítico.

Os estudos iniciais, liderados por Breuil, revelaram que as suas paredes estão adornadas com aproximadamente 600 pinturas e desenhos de animais e símbolos, além de cerca de 1500 entalhes.

As ilustrações mostram detalhadamente diversas espécies, incluindo cavalos, cervos, bovinos e felinos, alguns dos quais possivelmente míticos. Entre essas representações há apenas uma figura humana: um homem com cabeça de pássaro e falo ereto.

Os arqueólogos sugerem que a gruta serviu como um centro para rituais religiosos e atividades de caça ao longo do tempo.

A gruta, localizada na região conhecida como Perigord, no departamento da Dordonha, foi oficialmente declarada monumento histórico em 27 de dezembro de 1940. Em 1948, foi aberta ao público.

No entanto, devido aos danos causados pelas luzes artificiais que alteraram as cores vibrantes das pinturas e promoveram o crescimento de algas sobre algumas delas, o local foi fechado em 1963. Em resposta à crescente demanda por visitação, uma réplica da caverna foi inaugurada nas proximidades em 1983 e continua a atrair visitantes anualmente.