Apesar da união repleta de polêmicas, a imperatriz foi o verdadeiro amor de Napoleão
Nascida em 23 de junho de 1763, na comuna francesa de Les Trois-Îlets, Josefina de Beauharnais é mundialmente conhecida por ter sido a mulher do imperador Napoleão Bonaparte. Vinda de uma família rica da França, seus parentes possuíam uma grande plantação de cana-de-açúcar.
Apaixonada pelo mundo da arte, a mulher era uma entusiasta de pinturas e esculturas. Entretanto, pouco se fala sobre o verdadeiro papel da imperatriz na vida de seu marido e todas as polêmicas que envolveram seu nome ao longo dos anos.
Primeiro casamento
Antes de casar-se com Napoleão, Josefina já havia sido casada anteriormente. Aos 15 anos, a garota se mudou para França, para se relacionar com seu primeiro marido, Alexandre de Beauharnais, com quem teve seus dois únicos filhos.
Contudo, o casamento foi interrompido de maneira inesperada quando seu esposo foi guilhotinado em meio aos anos de Terror na Revolução Francesa. Depois da morte do marido, Josefina se viu sozinha e com dois filhos ainda muito jovem, por isso, não demorou muito para que ela se casasse novamente.
O amor de Napoleão
Quando a francesa conheceu Bonaparte em 1795, o homem era um general. Sabe-se que o líder gostava tanto dos filhos de Josefina que chegou a adotá-los e não permitia que ninguém falasse que as crianças não eram verdadeiramente suas.
Napoleão era apaixonado por Josefina e ao longo de sua vida, escreveu inúmeras cartas de amor para a mulher — cartas essas que existem até hoje: “Eu acordo cheio de você. Sua imagem e a memória dos prazeres intoxicantes da noite passada não deixaram descanso para os meus sentidos", escreveu Bonaparte.
Em 1796 ele propôs a união, entretanto, o relacionamento não foi bem aceito pela família do homem, já que Josefina era alguns anos mais velha, além de ser viúva e mãe de dois filhos.
Em 1804, quando Napoleão se tornou imperador, a dama viu sua vida mudar e passou a ser chamada como a imperatriz da França, na ocasião, o próprio Napoleão colocou a coroa na cabeça de sua esposa.
A relação dos dois, entretanto, já não era mais como antes e foi marcada por traições de ambos os lados. Mas, tinha algo que estava começando a incomodar profundamente Napoleão, que estava em busca de um herdeiro.
Com o passar dos anos em que estiveram juntos, ficou claro que Josefina não podia mais engravidar, com isso, as infidelidades ficaram mais frequentes, até que o imperador tomou uma decisão: o divórcio.
Separação
Em 30 de novembro de 1809, o homem informou que queria o fim do casamento, compreensiva, a imperatriz concordou que ele buscasse outra esposa para que pudesse ter um filho legítimo com ela. A cerimônia do divórcio aconteceu em 10 de janeiro de 1810.
Mesmo depois do fim, o antigo casal tinha uma boa relação e o título de imperatriz foi mantido. Quando Bonaparte casou-se com Marie-Louise da Áustria, o homem comentou que na verdade, estava se casando com um ventre.
Após o divórcio, Josefina se mudou para uma comuna perto de Paris — e quando finalmente Napoleão conseguiu o herdeiro que tanto queria, a imperatriz foi chamada para conhecê-lo e se emocionou na ocasião. Apesar das polêmicas e dos inúmeros casos que o casal manteve, a amizade prevaleceu.
Josefina faleceu em 29 de maio de 1814, logo após passar mal depois de uma caminhada nos jardins Castelo de Malmaison. Quando soube da morte da ex-mulher, Napoleão lamentou o ocorrido e se trancou em seu quarto por dois dias inteiros.
Quando o imperador veio à falecer em 5 de maio de 1821, suas últimas palavras foram: "França, o exército, o chefe do exército, Joséphine.".
+Saiba mais sobre Napoleão através das obras abaixo, disponíveis na Amazon:
Napoleão: Uma vida, de Vincent Cronin (2013) - https://amzn.to/2Wcb6VG
Rússia contra Napoleão: A batalha pela Europa, de 1807 a 1814, de Dominic Lieven (2014) - https://amzn.to/2SlbzE6
Os botões de Napoleão: As 17 moléculas que mudaram a história, de Jay Burreson e Penny Le Couteur (2006) - https://amzn.to/2yVKXmk
Napoleão: A fuga de Elba: A queda, o primeiro exílio e a fuga (1814-1815), de Norman MacKenzie (2018) - https://amzn.to/2W5ujs8
Almirante Nelson - o homem que derrotou Napoleão, de Armando Vidigal (2011) - https://amzn.to/3eYe1db
Vale lembrar que os preços e a quantidade disponível dos produtos condizem com os da data da publicação deste post. Além disso, a Aventuras na História pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação pelos links nesta página.
Aproveite Frete GRÁTIS, rápido e ilimitado com Amazon Prime: https://amzn.to/2w5nJJp
Amazon Music Unlimited – Experimente 30 dias grátis: https://amzn.to/2yiDA7W