Após a suspensão do X em todo o Brasil pelo STF, a Bluesky, alternativa de código aberto, ganha espaço como nova rede social
Redação Publicado em 30/08/2024, às 19h30
Na tarde desta sexta-feira, 30, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu suspender a plataforma X, pertencente ao bilionário Elon Musk, em razão do descumprimento de uma ordem judicial, conforme informado à AFP por uma fonte do STF.
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A fonte acrescentou que, a partir de agora, o acesso ao X será interrompido em todo o território nacional, confirmando as informações divulgadas pela imprensa sobre a decisão do magistrado.
A Bluesky, a nova rede social que busca competir com o X, foi lançada ao público nesta terça-feira, 6. Anteriormente, o acesso à plataforma de microblog era restrito a convidados e a base de usuários era de três milhões. Financiada por Jack Dorsey, cofundador do Twitter, a Bluesky também é vista como uma alternativa ao Threads, da Meta.
A Bluesky adota um feed com uma linha do tempo cronológica. As postagens na plataforma são denominadas “skeets” e têm um limite de 300 caracteres. Embora ofereça funções semelhantes às dos concorrentes, suas funcionalidades são mais simples em comparação com o X e o Threads.
Conforme repercutido pelo UOL, a grande diferencial da Bluesky é que a plataforma é de código aberto. Isso proporciona maior transparência para os usuários e permite que desenvolvedores criem seus próprios algoritmos e códigos.
Em um post no microblog, a Bluesky detalhou que, se um usuário ou organização desenvolver uma ferramenta de checagem de fatos, o público poderá classificar as postagens como “parcialmente falsas”, “enganosas” ou outras categorias. O objetivo é promover uma maior integração entre a rede social e seus usuários.
