Em 1966, dois homens vestindo sobretudos e máscaras do metal pesado foram encontrados no Rio de Janeiro, em um caso que segue sem solução até hoje
1. Testemunha descuidada
No dia 20 de agosto de 1966, o jovem Jorge da Costa, de 18 anos, estava caminhando pelo Morro do Vintém, em Niterói, no Rio de Janeiro, quando viu algo inusitado. O rapaz explorava a área em busca de um lugar para empinar sua pipa, mas acabou encontrando dois corpos estirados no chão.
2. Bilhete misterioso
Vestidos com sobretudos e portando curiosas máscaras de chumbo, antigamente utilizadas para o manuseio de materiais radioativos, as vítimas eram Manoel Pereira da Cruz e Miguel José Viana, moradores do Campos dos Goytacazes. Na cena do suposto crime, provas de um caso que nunca seria solucionado.
Ao lado dos corpos, jaziam duas toalhas secas e uma garrafinha de água completamente vazia. No bolso de um dos homens, a pista mais insólita de todas: uma nota escrita à mão. Com letra cursiva, a carta dizia: “16:30 Hs está local determinado. 18h30 Hs ingerir cápsula após o efeito, proteger metais aguardar sinal máscara”.
3. Falta de exames
Apesar da clara referência à uma cápsula desconhecida, a polícia não realizou qualquer exame toxicológico nos corpos. Assim, nunca foi descoberto se Manoel e Miguel realmente ingeriram alguma pílula estranha.
Sem sinal de violência ou uso de armas nos cadáveres e nos arredores, a polícia ainda descartou a teoria de homicídio. Por culpa das vestimentas e das máscaras de chumbo, no entanto, os homens foram escaneados por completo. A ideia era procurar qualquer material radioativo — que não foi detectado.
4. Amigo do diabo
Diversas teorias foram criadas em torno do mistério. Muitas pessoas, inclusive, acreditavam que as mortes teriam sido causadas por seres extraterrestres. A ideia mais aceita, entretanto, foi apresentada pelo amigo de um dos falecidos.
Segundo a testemunha, Manoel e Miguel eram membros de uma seita religiosa científico-espiritualista, que envolvida a experimentação de drogas psicotrópicas. Assim, os dois teriam morrido após uma intensa e infeliz viagem psicodélica.
5. Um dia de cão
A fim de solucionar o caso curioso, os investigadores decidiram reconstituir os últimos dias de Miguel e Manoel. Descobriu-se, então, que os dois teriam partido de suas casas no dia 17 de agosto. Às esposas, disseram que viajariam até São Paulo para comprar material de trabalho.
De ônibus, chegaram em Niterói às 14h30. Foram até uma loja, onde compraram capas impermeáveis, e até um bar, onde adquiriram a garrafa d’água. No segundo estabelecimento, Miguel parecia nervoso e checava o relógio constantemente. Em seguida, seguiram para o Morro do Vintém, onde foram encontrados dias depois.
Ainda que outras testemunhas tenham acrescentado pistas circunstanciais à busca, nenhuma outra prova concreta foi encontrada. Assim, o caso permanece sem qualquer solução até hoje, trazendo pesadelos para especialistas em ciência forense.
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