Símbolo da força feminina, a foto foi criada com um propósito diferente do que costumamos pensar
Se hoje corre pelas redes sociais o slogan “Lute como uma garota”, durante a Segunda Guerra Mundial havia a figura icônica de Rosie, a Rebitadeira (Rosie the Riveter). A mulher forte, de macacão, mostrando o muque, virou o símbolo das mulheres americanas que, durante o período da Segunda Guerra Mundial, foram para as fábricas produzir armas, munições e suprimentos, enquanto os homens lutavam nos campos de batalha.
Rosie the Riveter foi também tema e título de uma canção e de um filme de Hollywood. O lado curioso dessa história é que apenas nos anos 1980 Rosie foi identificada com a imagem do cartaz: We Can Do It!.
A peça publicitária, criada pelo artista gráfico J. Howard, a serviço da Westinghouse, originalmente nada tinha a ver com o empoderamento feminino. Tratava-se de um cartaz motivacional de divulgação restrita à empresa e que buscava estimular os empregados a trabalhar mais intensamente no período da guerra. Contudo, era seu destino entrar para o imaginário coletivo como a representação da força de trabalho feminina.
A mulher real que inspirou o artista não se chamava Rosie, e sim Naomi Parker, que, na época, trabalhava na Base Aeronaval de Alameda, na Califórnia. Naomi faleceu aos 96 anos, em 20 de janeiro de 2018, menos de dois anos depois de ter sido finalmente reconhecida como a moça da foto que inspirou o cartaz. Ela morreu ciente de que sua contribuição profissional motivou gerações de mulheres a ir à luta.
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