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Matérias / Família real britânica

O que Harry revelou em sua última entrevista?

Em documentário da Apple TV+, o príncipe comentou sobre a perda da mãe, uso de drogas e o sofrimento causado por Charles

Alana Sousa Publicado em 24/05/2021, às 17h45

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Harry na série documental 'The Me You Can't See' - Divulgação/Youtube/Apple TV+
Harry na série documental 'The Me You Can't See' - Divulgação/Youtube/Apple TV+

O Reino Unido e o mundo pararam quando o príncipe Harry e a esposa Meghan Markle decidiram abrir o coração em frente às câmeras em entrevista à apresentadora Oprah Winfrey. Desde que deixaram a família real britânica, no começo de 2020, o casal se tornou o centro das atenções.

Na ocasião, a conversa televisionada em abril revelou episódios turbulentos entre a corte de Elizabeth II e o filho mais novo da falecida princesa Diana. Entre cortes financeiros e supostos comentários racistas em relação ao filho de Harry, Archie, a monarquia vem enfrentando momentos delicados, que já não eram vistos há anos.

"Eu me sinto muito decepcionado porque ele passou por algo semelhante, ele sabe o que é sentir dor, e Archie é seu neto. Mas, ao mesmo tempo, é claro que sempre o amarei, mas muitas mágoas surgiram. Continuarei a fazer disso uma das minhas prioridades: tentar curar esse relacionamento", disse o Duque de Sussex na época sobre Charles se recusar a atender suas ligações.

Harry e Meghan em entrevista com Oprah / Crédito: Divulgação/NBC News

Porém, quem pensou que apenas a entrevista para Oprah traria segredos a tona, se enganou. Em uma série documental, recém-lançada pela Apple TV+, Harry voltou a falar sobre as dificuldades que enfrentou desde a perda da mãe, em 1997, até a fase adulta e o relacionamento com Markle.

Novas confissões

A produção, intitulada The Me You Can't See (A Minha Faceta Invisível, em adaptação para o português), mostrou assuntos delicados ligados a saúde mental. Apresentado por Oprah Winfrey e Harry, o documentário também conta com outras figuras notórias, como Lady Gaga e Glenn Close.

Em depoimentos honestos e repletos de emoção, o príncipe comentou sobre a perda precoce da mãe, quando ele tinha apenas 13 anos. A pressão para participar do funeral público e depois ser um exemplo como membros real o levaram para caminhos sombrios, conforme repercutiu o The Washington Post.

“Era como se eu estivesse fora do meu corpo e apenas caminhando fazendo o que era esperado de mim. Mostrando um décimo da emoção que todo mundo estava mostrando: esta era minha mãe - você nunca a conheceu”, falou o duque sobre o cortejo fúnebre, no qual teve que caminhar atrás do caixão de Diana por 30 minutos ao lado de Philip,Charles e William.

Príncipe Harry em entrevista para o programa The Me You Can't See / Crédito: Divulgação/Youtube/Apple TV+

Harry afirmou que mais tarde fez uso de drogas e álcool para amenizar a dor e lidar com o luto — algo que sempre foi um tema difícil. “Eu estava disposto a beber, estava disposto a usar drogas, estava disposto a tentar e fazer as coisas que me faziam sentir menos como estava me sentindo”.

Ele ainda descreveu seus 28 a 32 anos como “uma época de pesadelo” em sua vida. No período ele sofria com constantes ataques do pânico e com uma ansiedade severa. “Eu estava mentalmente confuso”.

“Toda vez que colocava um terno e gravata... tendo que fazer o papel, e dizer, 'certo, cara séria', olhar no espelho e dizer 'vamos'. Antes mesmo de sair de casa eu estava encharcado de suor. Estava em modo de luta ou fuga.”

O uso de álcool foi se tornando mais frequente, chegando ao ponto que Harry percebeu que estava exagerando. “Eu provavelmente estou bebendo o equivalente de uma semana em uma noite de sexta ou sábado. Eu bebia sozinho não porque apreciava aquilo, mas porque estava tentando mascarar algo”.

Príncipe Harry e Meghan se beijam após cerimônia de casamento / Crédito: Getty Images

Além de enfatizar que nenhum membro de sua família jamais mencionou a morte de Diana ou conversou com ele e William sobre o acidente fatal, o príncipe atribuiu grande parte de seu sofrimento ao pai, Charles.

“Meu pai costumava dizer para mim e para William quando eu era mais novo: 'Bem, foi assim comigo, então é assim que será com você'. Isso não faz sentido. Só porque você sofreu, não significa que seus filhos precisam sofrer. Pelo contrário”, confessou.

Ainda que tenha enfrentado os fantasmas do passado como forma de consolidar seu relacionamento com Meghan e se tornar um homem melhor, Harry ainda disse que existem gatilhos não superados. “Londres é um gatilho, infelizmente, por causa do que aconteceu com minha mãe, e por causa do que vivi e vi”.


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