Ocorrida em 22 de maio de 1455, a batalha contava com tropas que ainda acreditavam em um final pacífico
A Batalha de Saint Albans, em 1455, foi o início da Guerra das Rosas. Levada a cabo na pequena cidade de St Albans, a 30 km do centro de Londres, a batalha teve como protagonistas Henrique VI, rei da Inglaterra, e Ricardo, duque de York.
Graças à velocidade do ataque da tropa de Ricardo, vinda dos terrenos do leste, o corpo principal das forças do Lancaster Henrique foi totalmente derrotado. Talvez devido à esperança, nas tropas do rei, de se poder chegar a uma solução pacífica para a situação conflitante.
Trinta anos de conflito
Apesar do nome poético, a Guerra das Rosas foi tão vil e brutal que se tornou a maior inspiração por trás dos livros e da série Game of Thrones.
Nos 30 anos seguintes, a Inglaterra veria uma dúzia de batalhas entre lordes que apoiavam as duas casas, com a vitória se alternando entre uma e outra rosa. Em uma delas, morreu Ricardo de York, e coube a seu filho Eduardo conduzir o clã dos York na continuidade do conflito.
Em 1460, yorkistas e lancasterianos voltaram a se enfrentar em meio a uma nevasca numa colina chamada Towton. Os arqueiros de Eduardo se posicionaram melhor e lançaram flechas a uma distância maior que a do inimigo.
A Batalha de Towton foi vencida pelo duque de York. O rei Henrique VI fugiu com a família para a Escócia. Em 1461, Eduardo IV foi coroado na Abadia de Westminster.
A guerra estava longe de terminar. Lordes partidários dos Lancaster e o próprio rei deposto, Henrique, no exílio, mantinham viva a resistência contra os York. Eduardo IV apagou os focos de revolta e reinou com mão pesada, dando as costas à nobreza — inclusive para certos aliados, como seu irmão, o duque de Clarence, e o poderoso barão Warwick.
Os dois nobres descontentes foram decisivos em 1469, quando mudaram de lado. Agora empunhando um estandarte com a rosa branca, eles conseguiram destronar Eduardo IV e chamar de volta do exílio Henrique VI.
A coroa voltou à cabeça de um Lancaster, mas por pouco tempo. Em menos de um ano, o duque de York reorganizaria seu exército e voltaria a ser rei, em 1471. Warwick foi morto em batalha, e Henrique VI, encarcerado na Torre de Londres. Para evitar futuros aborrecimentos, Eduardo mandou matar o rei e seu filho.
Com isso, a Guerra das Rosas sofreu uma parada brusca, até a morte de Eduardo IV, em 1483. Ele deixou dois filhos — o mais velho, de 12 anos.
Contudo, seu irmão Ricardo, duque de Gloucester, mandou prender os dois garotos na Torre de Londres e se fez coroar como Ricardo III. Para garantir a posição, matou os sobrinhos.
A paz tinha uma chance. Restava um Lancaster: Henrique Tudor, duque de Richmond, que fugira ainda adolescente para a Bretanha.
Se ele pudesse se casar com Isabel de York, filha de Eduardo IV, estariam finalmente unidas as duas casas. Quando o rei Ricardo III percebeu o perigo, era tarde demais.
Em 1485, Henrique desembarcou na Inglaterra com 5 mil homens e marchou para depor o rei. Os dois se encontraram em Bosworth. O exército dos York tinha 10 mil soldados, o dobro da armada adversária. Ricardo III abateu vários guerreiros, mas foi morto.
Apesar da disparidade, Henrique Tudor venceu a batalha e foi coroado como Henrique VII. No ano seguinte, se casou com Isabel, unindo as rosas branca e vermelha e pondo fim à Guerra das Rosas.
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