A revelação do fascinante artefato de 25 toneladas representou um grande marco para a história
Neste dia, há exatos 230 anos, trabalhadores que realizavam reparos na Cidade do México fizeram uma importante descoberta que viria a ser conhecida como a Pedra do Sol.
A estrutura esculpida em forma de disco com cerca de quatro metros de diâmetro e 25 toneladas representou uma grande conquista para a história.
A descoberta
Na época da descoberta, século 19, o México já se encontrava livre do domínio do Império Espanhol, e, assim, como os demais países da América hispânica, desenvolveu um apreço pelo seu passado indígena, devido à necessidade de modelos para a criação de uma identidade nacional.
Dessa forma, o General Porfirio Diaz exigiu que a pedra, colocada no interior de uma Catedral após a grande descoberta, fosse enviada ao Museu Nacional de Arqueologia e História em 1885, onde se encontra até hoje.
O local recebe mais de dois milhões de visitantes por ano, os quais são atraídos pelo calendário e demais artefatos que permitem o conhecimento da história da civilização asteca.
Como funciona?
O calendário asteca foi elaborado entre 1427 e 1479. Entretanto, ao contrário do que se possa pensar, não foi usado apenas para medir o tempo, mas também como um altar de sacrifícios humanos dedicado a Tonatuih, o Deus Sol que aparece no centro do artefato.
Além disso, não se tratava de apenas um calendário, mas de dois sistemas utilizados pela civilização para se situar no tempo.
O primeiro deles, chamado xiuhpohualli, é classificado como ano solar ou ano agrícola, já que possui 360 dias e descreve rituais relacionados com as estações do ano. É dividido em 18 meses de 20 dias cada.
Já o segundo, conhecido como tonalpohualli, é um calendário ritual e tem 260 dias. Ele é dividido em 20 símbolos divinos que contêm 13 dias cada um. Juntos, os ciclos formavam uma espécie de "século" de 52 anos.
A cada período, o ano novo dos dois ciclos coincidia, de modo que os sacerdotes realizavam um ritual de sacrifício no centro do artefato com o objetivo de fazer com que o sol brilhasse por mais um ciclo. Esse ritual era conhecido como Novo Fogo e durava 12 dias.
Na visão dos astecas, isso era necessário porque o universo estaria num equilíbrio muito delicado, que estaria em perigo constante de ser interrompido, já que, segundo a crença, diferentes forças divinas estariam incessantemente competindo pelo poder. Assim, o ritual servia para deslocar os poderes dos deuses.
+Saiba mais sobre o Império Asteca através das obras abaixo
Breve História dos Astecas - Coleção Breve História, Marco Antonio Cervera Obregón (2014) - https://amzn.to/2Z0YnWT
Calendarios Mesoamericanos: Maia, Asteca E Inca, Pdj Pedro Detizio Junior (2014) - https://amzn.to/2Pvjptz
Relatos Astecas Da Conquista, Georges Baudot e Tzvetan todorov (2019) - https://amzn.to/2RZmHag
A civilização Asteca, de Jacques Soustelle - https://amzn.to/2Et5opW
Vale lembrar que os preços e a quantidade disponível dos produtos condizem com os da data da publicação deste post. Além disso, a Aventuras na História pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação pelos links nesta página.
Aproveite Frete GRÁTIS, rápido e ilimitado com Amazon Prime: https://amzn.to/2w5nJJp
Amazon Music Unlimited – Experimente 30 dias grátis: https://amzn.to/2yiDA7