Através do uso de genealogia forense, a polícia dos EUA agora sabe o nome da mulher cujo cadáver foi descoberto em um campo
No ano de 1991, os restos mortais de uma mulher foram encontrados em uma campina situada no estado norte-americano de Nova York. Apesar de sua distintiva tatuagem de escorpião, a vítima de assassinato não pôde ser identificada.
Sua autópsia do período determinou que a estadunidense, cujo corpo foi encontrado queimado e algemado, teria sido submetida a 17 golpes na cabeça, além de ser estrangulada.
Foi apenas na última terça-feira, 21, mais de 30 anos após a descoberta do cadáver, que as autoridades dos EUA puderam divulgar ao público quem era a jovem: se tratava de Christine Belusko, nascida no estado de Nova Jersey.
Hoje queremos falar sobre o caso da moça com tatuagem de escorpião. Esta é uma história sobre um assassinato brutal e depravado — sobre atos depravados de violência que mataram esta jovem em seu auge, e sobre o despejo de seu corpo em um campo solitário e desolado na costa leste de Staten Island há exatamente 31 anos e meio", comentou o promotor do condado onde ocorreu o crime, Michael E. McMahon, em uma coletiva de imprensa repercutida pela revista People.
A identidade da vítima apenas foi descoberta graças ao auxílio das tecnologias atuais de genealogia forense, que empregam análise de DNA para resolver antigos homicídios. A investigação da morte de Christine foi reaberta em 2019, com o primeiro grande desdobramento sendo o bem-sucedido rastreamento de sua família em 2021.
Os policiais descobriram que a jovem tinha uma filha de 2 anos chamada de Christa Nicole na época em que foi assassinada — a mulher, contudo, que hoje teria entre 33 e 34 anos, ainda não foi localizada pelos oficiais.
Em declaração à imprensa e o público, as autoridades de Nova York ainda pediram que, caso alguém tivesse quaisquer informações a respeito do caso, entrasse em contato, ainda de acordo com a People.