Em 1970, a estudante Pamela Conyers, que vivia em Maryland, foi estrangulada até a morte
A polícia americana anunciou, na última sexta-feira, 10, que o assassino de uma jovem estrangulada até a morte em 1970 foi finalmente identificado. A estudante do ensino médio Pamela Conyers vivia em Maryland e estava em um shopping quando foi vista com vida pela última vez.
Como explicou o portal de notícias UOL, a confirmação foi possível graças ao uso da tecnologia de DNA e pesquisa genética. O suspeito, identificado como Forrest Clyde Williams III, morreu no ano de 2018 de causas naturais. Porém, como as autoridades não descartam a possibilidade de uma segunda pessoa estar envolvida, o caso ainda não foi considerado encerrado.
Temos o prazer de fazer justiça para Pamela Conyers e seus entes queridos. Os casos podem esfriar, os investigadores podem mudar, mas isso prova que, para a aplicação da lei, as vítimas nunca são esquecidas", disse Tom Sobocinski, agente do FBI.
Segundo informações da agência Associated Press, para chegar ao assassino, os investigadores utilizaram a análise de DNA e a genealogia genética, que não existiam quando Conyers foi assassinada em 1970.
Eles criaram um perfil de DNA e o compararam com bancos de dados genealógicos públicos para identificar possíveis parentes do suspeito. Com isso, eles puderam montar uma árvore genealógica e identificar Williams como o suspeito. De acordo com o obituário de Forrest, o homem deixou dois filhos e muitos outros parentes.