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Notícias / Argentina

Polícia apreende 40 toneladas de chifres de veado em armazém ilegal na Argentina

Operação na Argentina resultou na descoberta de cerca de 40 toneladas de chifres de veado em um armazém ilegal em Buenos Aires

Luiza Lopes Publicado em 19/09/2024, às 13h30

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Chifres de veado embalados em plástico - Reprodução/La Nación
Chifres de veado embalados em plástico - Reprodução/La Nación

Nesta quarta-feira, 18, uma operação conjunta da Brigada de Controle Ambiental (BCA) e da Polícia Federal Argentina (PFA) resultou na descoberta de aproximadamente 40 toneladas de chifres de veado em um armazém ilegal em Buenos Aires. A informação é do jornal La Nación.

A ação, coordenada pela subsecretária Ana María Vidal de Lamas e autorizada pelo Tribunal Nacional Penal e Correcional nº 12, liderado pelo juiz Ariel Lijo, ocorreu em um local cujo endereço não foi divulgado. No interior do local, as autoridades encontraram os chifres embalados em plástico e prontos para venda.

A Polícia Federal Argentina fechou imediatamente o armazém após a descoberta, uma vez que no país é necessário o registro de operadores de fauna silvestre para atividades que envolvem a comercialização, importação e exportação de produtos derivados de animais selvagens.

Caça furtiva

Segundo o La Nación, em uma operação anterior, realizada em junho, a Polícia Municipal apreendeu cerca de 80 milhões de dólares em produtos derivados da caça furtiva em Buenos Aires. As autoridades encontraram diversos itens, como facas, cintos e chaveiros, feitos de subprodutos de animais nativos, como emas e capivaras.

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Produtos derivados da caça furtiva são apreendidos na Argentina / Crédito: Reprodução/La Nación

A ausência de documentação que comprovasse a origem legal dos produtos levou à acusação dos responsáveis por violação da Lei 22.421 de conservação da vida selvagem.

As penas para a caça furtiva na Argentina são baixas, e os caçadores frequentemente operam na informalidade, vendendo carne, peles e chifres de animais nativos e exóticos no mercado clandestino, repercute o jornal argentino.

Esses produtos são destinados a restaurantes que oferecem carnes exóticas e a lojas turísticas que vendem artigos feitos de materiais ilegais, muitas vezes sem que os compradores tenham conhecimento de sua origem ilícita.