Museu Nacional inicia campanha de financiamento visando reconstruir o esqueleto do fascinante dinossauro Maxakalisaurus
Em 2018, o Museu Nacional sofreu um devastador incêndio que destruiu grande parte de seu acervo, incluindo uma das suas mais notáveis exposições: o dinossauro Maxakalisaurus.
Este espécime, um herbívoro que viveu na América do Sul aproximadamente 80 milhões de anos atrás, medindo 13,5 metros de comprimento e seis metros de altura, tornou-se símbolo dos esforços de reconstrução da instituição.
Em uma iniciativa para restaurar essa preciosidade paleontológica, o museu lançou uma campanha de financiamento coletivo, informa a Coluna de Ancelmo Gois no O Globo. O objetivo é arrecadar R$ 105 mil para a reconstituição do Maxakalisaurus, cuja montagem assemelha-se a um gigantesco quebra-cabeça, conforme descrito por Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional.
Atualmente, parte do valor já foi atingida, com a arrecadação chegando a R$ 70 mil. Kellner destaca que cerca de 50% das vértebras originais do dinossauro foram preservadas, reforçando a importância e o valor histórico deste projeto de restauração.
Em 2 de setembro de 2018, a nação ficou em luto quando um devastador incêndio destruiu parte dos 20 milhões de itens presentes no rico acervo do Museu Nacional, localizado no Rio de Janeiro.
Profissionais do corpo de bombeiros trabalharam incansavelmente para acabar com as chamas, no entanto, o fogo consumiu o esqueleto do dinossauro conhecido como Dinoprata, fascinantes múmias egípcias e até mesmo o valioso esqueleto de uma baleia cachalote. O Museu Nacional também preservava o crânio de Luzia, mais antigo fóssil humano encontrado em solo brasileiro. Após o incêndio, o fóssil foi encontrado com danos.
Após um importante trabalho de restauro, muitos objetos foram recuperados, como armas, colares e mantos. Para aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecer o rico acervo do museu pessoalmente, uma opção é a visita virtual.