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Curiosidades / Museu Nacional

Tour virtual: Veja o antigo acervo do Museu Nacional, destruído por incêndio

Destruído por um trágico incêndio em 2018, o rico e valioso acervo do Museu Nacional pode ser visitado virtualmente; confira

por Thiago Lincolins
[email protected]

Publicado em 22/08/2024, às 10h57

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O Museu Nacional (à esqu.) e o passeio virtual (à dir.) - Fernando Frazão/Agência Brasil e Google
O Museu Nacional (à esqu.) e o passeio virtual (à dir.) - Fernando Frazão/Agência Brasil e Google

Em 2 de setembro de 2018, a nação ficou em luto quando um devastador incêndio destruiu parte dos 20 milhões de itens presentes no rico acervo do Museu Nacional, localizado no Rio de Janeiro. 

Profissionais do corpo de bombeiros trabalharam incansavelmente para acabar com as chamas, no entanto, o fogo consumiu o esqueleto do dinossauro conhecido como Dinoprata, fascinantes múmias egípcias e até mesmo o valioso esqueleto de uma baleia cachalote. O Museu Nacional também preservava o crânio de Luzia, mais antigo fóssil humano encontrado em solo brasileiro. Após o incêndio, o fóssil foi encontrado com danos.

Após um importante trabalho de restauro, muitos objetos foram recuperados, como armas, colares e mantos. Para aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecer o rico acervo do museu pessoalmente, uma opção é a visita virtual. 

Registro mostra a sala de Luzia - Divulgação/Google

Tour virtual

Ainda em 2018, o Google lançou o projeto "Por dentro do Museu Nacional", que permite conhecer em imagens o valioso acervo da instituição que ardeu em chamas. Os registros foram capturados desde 2016 pelo Google Street View. 

No site, o público embarca numa viagem imersiva em 360° nos antigos cômodos com museus. É possível conferir oito exposições e registros de 164 relíquias. O público pode conferir o crânio de Luzia e até mesmo quatro afrescos de Pompeia, parte da antiga coleção da imperatriz Teresa Cristina.

O sarcófago de Sha-amun-en-su - Divulgação/Google

"A plataforma torna possível que essas instituições culturais coloquem seus acervos de forma simples e fácil online para usuários brasileiros e mundo afora. São projetos com proposito e a gente atua cada vez mais com as instituições culturais para garantir que mais pessoas acessem esses conteúdos maravilhosos", disse Chance Coughenour, gerente global de Preservação Histórica do Google Arts & Culture, em 2018 à Agência Brasil.