Ridley Scott insiste em erro histórico na sequência de Gladiador; fãs e críticos debatem a importância da precisão histórica em filmes épicos
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 12/11/2024, às 18h40
O aguardado lançamento de 'Gladiador 2' gera expectativa, mas também levanta discussões sobre a fidelidade histórica do filme. A sequência, que se passa décadas após os eventos do primeiro filme, promete reviver a grandiosidade e a epicidade que marcaram o original. No entanto, a insistência de Ridley Scott em manter um erro histórico sobre o gesto do polegar no Coliseu chama atenção.
No primeiro filme, o gesto do polegar para baixo era utilizado para indicar a execução de um gladiador, enquanto o polegar para cima significava a vida poupada. Essa representação, embora dramática, não corresponde à realidade histórica. Na verdade, o polegar para cima era o sinal de morte, e o punho fechado era usado para indicar a graça, repercute o Screen Rant.
Em 'Gladiador 2', o diretor mantém essa inversão do significado dos gestos. A decisão de Scott de priorizar o impacto visual e a dramaticidade em detrimento da precisão histórica tem gerado debates sobre até que ponto a ficção histórica deve ser fiel aos fatos.
Com lançamento marcado nos cinemas brasileiros para a próxima quinta-feira, 14, "Gladiador 2" desponta com Lucius, filho de Lucilla e sobrinho de Commodus, como figura central.
A aguardada sequência promete retomar a grandiosidade do filme original, lançado há quase um quarto de século. Para aqueles que planejam assistir à nova produção, mas não não conferiram o primeiro filme, uma dúvida que pode surgir é se Joaquin Phoenix, que viveu o imperador Commodus, aparece na nova história.
Bom, o ator, assim como Russel Crowe, o general Máximus, não aparece na sequência. Isso porque os personagens morrem no final do primeiro filme, em uma cena marcada pela tensão.
