Uma das séries mais assistidas por brasileiros na Netflix, Banco Central sob Ataque mergulha na história de um assalto na Espanha
Redação Publicado em 09/11/2024, às 14h30 - Atualizado em 12/11/2024, às 07h13
Uma das séries mais assistidas pelos brasileiros na Netflix, 'Banco Central sob Ataque' mergulha os assassinantes do streaming em um thriller criminal ambientado na cidade de Barcelona, no mês de maio de 1981.
A narrativa se inicia três meses após a tentativa frustrada de golpe de estado no Congresso dos Deputados, retratando eventos tensos e desafiadores para a jovem democracia espanhola.
Espanha, 1981: homens armados assaltam um banco, fazendo centenas de reféns. Um jornalista tenta descobrir a verdadeira motivação do assalto, indo contra as autoridades", explica a sinopse da produção.
Na história, homens encapuzados invadem a sede do Banco Central em Barcelona, transformando o que seria um assalto em uma ameaça significativa à estabilidade política do país.
Os criminosos mantêm mais de 200 reféns aterrorizados dentro do banco, exigindo a libertação do Coronel Tejero e outros três detidos pelo envolvimento no golpe fracassado de fevereiro daquele ano.
A nova série da Netflix se inspira em acontecimentos verídicos ocorridos em 23 de maio de 1981. Conforme repercutido pelo The Sun, às 9h05, terroristas armados com rifles invadiram o Banco Central, que na ocasião estava começando a receber clientes e funcionários.
Para instaurar o medo e garantir o silêncio, dispararam tiros e feriram um funcionário no joelho como forma de desencorajar a aproximação das forças policiais, informou o The New York Times naquele ano.
Os sequestradores impuseram um prazo de 72 horas para que o General Luis Torres Rojas e os tenentes-coronéis Antonio Tejero Molina, José Ignacio San Martín e Pedro Mas Oliver fossem enviados de avião de Madri para a Argentina. Estes oficiais estavam presos sob a acusação de participação na tentativa golpista anterior.
"[Exigiam que os tenentes-coronéis] fossem colocados em um avião em Madri e levados para a Argentina. Os homens armados exigiram um segundo avião para levá-los de Barcelona.", explicou a reportagem do New York Times.
Os criminosos não hesitaram em ameaçar executar os reféns caso suas exigências não fossem atendidas, além de declarar que explodiriam o banco se uma operação policial fosse realizada.
Além das motivações políticas, os invasores também tentaram acessar o cofre do banco para roubo. Após um impasse tenso de 36 horas, as forças policiais conseguiram retomar o controle do prédio, resultando na prisão de nove dos onze invasores. Um dos criminosos conseguiu fugir, enquanto outro foi morto durante a operação.
