A primeira década de governo recebeu homenagens na capital do país
O ditador norte-coreano e autointitulado líder supremo Kim Jong-un completou, na última sexta-feira, 17, dez anos a frente do governo de seu país-natal, assumindo o cargo depois do falecimento de seu pai, Kim Jong-il.
A data foi comemorada por uma multidão que se posicionou em uma praça na capital Pyongyang e prestou um momento em silêncio com a cabeça inclinada ao retrato do fundador do país e avô do líder, Kim Il-sung, contando com bandeiras hasteadas a meio mastro.
O jornal oficial do Partido dos Trabalhadores norte-coreano, Rodong Sinmun, publicou uma nota para destacar a data e enfatizar o progresso dos ideais familiares na edificação do país: "Com o respeitado líder Kim Jong-un como figura central, devemos fortalecer nossa lealdade partidária e revolucionária", como informou o g1.
A primeira década de governo de Jong-un é marcada pela ascensão militar ao adquirir mísseis de longo alcance e armas nucleares, deixando de lado tratados internacionais para projetar sua diplomacia na nação mais isolada do mundo. Contudo, contrasta o poder de confronto com as crises internas de acesso a informação e liberdade de expressão.