Defesa de Alexandre Nardoni, que ainda tem mais 11 anos de prisão, entrou com pedido para que assassino de Isabella cumpra restante da pena em liberdade
Após a defesa de Alexandre Nardoni entrar com um pedido para que o assassino de Isabella Nardoni — sua filha de apenas 5 anos, morta em 2008 — cumprisse o restante de sua pena em regime aberto, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) determinou que Alexandre faça um exame criminológico antes de avaliar a progressão de pena.
A decisão foi anunciada na última segunda-feira, 15, sendo que o prazo para realização do exame é de 40 dias. Segundo repercutido pelo UOL, o juiz José Loureiro Sobrinho, na decisão, relatou que o teste é necessário para avaliar a personalidade de Nardoni, assim como seu eventual arrependimento pelo assassinato da filha, sua periculosidade e possibilidade de voltar a cometer crimes.
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Na semana passada, após o pedido, o Ministério Público de São Paulo se mostrou contrário à progressão de Alexandre Nardoni ao regime aberto. Em documento, o órgão alega que o réu foi condenado por um crime gravíssimo e ainda rebateu o argumento da defesa de que Alexandre possui uma boa conduta carcerária.
Bom comportamento carcerário não é mérito, mas sim obrigação'', se manifestou a promotoria.
Com o cumprimento de sua sentença previsto para 2035, Alexandre Nardoni ainda tem mais 11 anos de prisão, motivo pelo qual a promotoria contesta que a progressão para o regime aberto — visto que ele só passou para o regime intermediário em 2019.
O Ministério Público pediu para que Alexandre Nardoni passe não só por um exame criminológico, mas também ao Teste de Rorschach; que ajudarão a comprovar as reais condições de Alexandre em cumprir o restante de sua pena em liberdade.