A mulher, que fez uma manifestação não autorizada, tem sido acusada de ser uma espiã do Reino Unido
A jornalista Marina Ovsyannikova, que protestou ao vivo contra o presidente russo, Vladimir Putin, em razão da guerra contra a Ucrânia, pode ser condenada a 15 anos de prisão por espalhar informações "falsas" sobre o conflito.
A mulher de 44 anos teve de pagar 30 mil rublos (R$ 1,3 mil na cotação atual) por ter segurado um cartaz com dizeres contra a guerra, uma "manifestação não autorizada” na Rússia.
De acordo com informações da CBS News, ainda há a possibilidade dela ser enviada à prisão, uma vez que o país aprovou recentemente uma lei que proíbe a população de falar sobre a guerra.
Segundo o Splash, após o episódio, Marina foi acusada de ser uma espiã a favor do Reino Unido, motivo pelo qual teme por sua segurança. Apesar disso, a repórter espera que seu protesto não seja em vão e que os cidadãos russos compreendam os fatos atuais.
"Eu acredito no que eu fiz, mas agora entendo a escala dos problemas que eu vou ter que lidar e, claro, estou extremamente preocupada com a minha segurança. Eu não me sinto como uma heroína... você sabe, eu quero realmente sentir que esse sacrifício não foi em vão, e que as pessoas abram seus olhos", declarou Ovsyannikova em entrevista à Reuters.