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Um grupo de cientistas da Universidade de Aukland (Nova Zelândia), Victoria University (Austrália) e do Instituto Max Planck (Alemanha) analisou dados históricos
de 93 culturas austronésias – região entre a Austrália e a Indonésia. Várias dessas culturas praticavam sacrifícios humanos, em formas que iam desde o esquartejamento até o esmagamento por canoa. Cruzando os dados, descobriram que, quanto mais estratificada era uma cultura – isto é, quanto mais poder tinham os chefes e nobres – mais comum eram os sacrifícios. “Usando o sacrifício humano para punir violações de tabus, desmoralizar a classe baixa e instilar o medo das elites, os poderosos foram capazes de manter e construir o controle social”, afirma Joseph Watts, o líder do estudo.