Com o lançamento da série da Netflix 'Monstros - Irmãos Menendez: Assassinos dos pais', o caso dos irmãos que mataram os pais ganha novo fôlego
A história de Lyle e Erik Menendez, os irmãos que chocaram o mundo ao assassinar brutalmente seus pais em 1989, continua a gerar grande interesse e debate. Com o lançamento da segunda temporada da série "Monstro", na Netflix, e o surgimento de novas informações, o caso volta à tona, levantando questionamentos sobre a justiça e a possibilidade de uma nova sentença.
Na noite do crime, os irmãos executaram seus pais com múltiplos disparos, deixando uma cena chocante. Nos meses seguintes, os irmãos ostentaram um estilo de vida luxuoso, gastando a fortuna da família, o que despertou as suspeitas da polícia. Após uma confissão ao terapeuta e a denúncia da amante do terapeuta, os irmãos foram presos em 1990.
Após um julgamento conturbado, Lyle e Erik foram condenados à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. Inicialmente, foram enviados para prisões separadas, mas em 2018 foram reunidos na mesma unidade prisional.
Recentemente, evidências vieram à tona, incluindo acusações de abuso sexual contra o pai dos irmãos por um membro da banda Menudo. Essas informações, somadas a outras, podem levar à reabertura do caso e à possibilidade de uma nova sentença. Os irmãos já entraram com uma petição de habeas corpus, buscando reverter a condenação.
O lançamento da série da Netflix 'Monstros – Irmãos Menendez: Assassinos dos pais' reacendeu a discussão sobre o caso. Erik Menendez criticou a série por apresentar uma visão distorcida dos fatos.
"Eu acreditava que tínhamos superado as mentiras e as representações ruinosas de Lyle, criando uma caricatura enraizada em mentiras horríveis e descaradas espalhadas pelo show," comentou Erik em uma declaração.
"Só posso acreditar que elas foram feitas de propósito. É com o coração pesado que digo, acredito que Ryan Murphy não pode ser tão ingênuo e impreciso sobre os fatos de nossas vidas para fazer isso sem má intenção," completou.
Enquanto o criador da série, Ryan Murphy, defendeu sua abordagem, argumentando que contou uma história com diferentes perspectivas, incluindo a dos pais assassinados.
"Os irmãos Menendez deveriam estar me enviando flores. Eles não receberam tanta atenção em 30 anos. E isso chamou a atenção não apenas deste país, mas de todo o mundo," disse Ryan em entrevista ao The Hollywood Reporter.