Um dos maiores pilotos de Fórmula 1 que já existiu, Ayrton Senna faleceu após um acidente durante corrida na Itália, em 1994
Publicado em 04/12/2024, às 20h00 - Atualizado em 12/12/2024, às 07h26
Conquistando o público brasileiro na Netflix, a nova minissérie 'Senna' gira em torno daquele que foi um dos mais talentosos e memoráveis automobilistas que já tivemos, Ayrton Senna, que faleceu tragicamente durante uma corrida em 1994, na Itália.
Com Gabriel Leone na pele de Ayrton Senna, a produção mistura fato e ficção para narrar a trajetória do esportista desde sua introdução às pistas, no kart, até o trágico acidente que culminou em sua morte.
"De prodígio a herói da Fórmula 1, Ayrton Senna era conhecido por sua postura contra injustiça no esporte. Mas o que realmente fez dele uma lenda?", resume a sinopse da série, já disponível no catálogo da Netflix.
Infelizmente, em pleno auge de sua carreira, no fatídico 1º de maio de 1994, o piloto colidiu a mais de 200 km/h em uma curva enquanto disputava o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália, e esta seria sua última corrida. Naquele dia, Ayrton faleceu, aos 34 anos, e deixou uma grande ferida no coração dos brasileiros.
Embora já tenha sido casado, e até mesmo tenha vivido relacionamentos que conquistaram a mídia da época — incluindo a apresentadora Xuxa e a modelo Adriane Galisteu —, Senna não deixou filhos, logo, não teve nenhum herdeiro direto. Confira o que aconteceu seus familiares.
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Mãe de Ayrton Senna, Neyde Senna da Silva sumiu dos holofotes depois da morte do filho, existindo poucos registros sobre seu estado de saúde ou mesmo do que ocorreu nas décadas que se seguiram. No ano de 2019, repercutiu pela internet um vídeo em que ela faz um relato emocionante sobre o filho.
“Ele precisava mais. Ele queria emoção. Ele queria movimento, queria sentir. Ele desafiava a si mesmo. Não era com os outros, era com ele mesmo. Era uma necessidade dele de cada vez fazer melhor, cada vez buscar uma situação inédita, de que ele teria condição de fazer aquilo. Ele era irrequieto, mas era educado ao mesmo tempo. Tanto que as pessoas gostavam dele, apesar de ele ser assim… Ele não parava. Estava sempre mexendo em alguma coisa ou fazendo alguma coisa. Quando eu saía com ele, tinha que segurar as duas mãos dele, senão ele derrubava tudo. Ele era meigo, era dócil. Ele lembrava de detalhes para gente. Ele pegava uma flor e me trazia, sem ninguém falar nada para ele. Ele era assim, meigo, muito meigo com as pessoas. Ele não nasceu sabendo. Tudo o que ele fez, ele fez com o mérito dele, de fazer, de ir atrás. Ele batalhava mesmo para conseguir o que ele queria. Ele não tinha medidas para parar. Ele foi sempre muito companheiro meu, desde pequeno. É muito forte, é… É uma saudade absurda. Ele me entendia, eu entendia ele muito, sem precisar falar muito. Havia muita ligação. Por tudo que eu vivi com ele… Ele foi um iluminado”, disse Neyde na gravação.
Pai de Ayrton, Milton da Silva, também conhecido como "Seu Milton", era dono de uma empresa metalúrgica e acompanhava a carreira do filho nas pistas de perto. Porém, ele faleceu de causas naturais em outubro de 2021, aos 94 anos.
Irmã mais velha do piloto brasileiro, Viviane Senna hoje tem 67 anos, e após a morte do irmão ficou encarregada de eternizar seu legado. Formada em psicologia, ela é presidente do Instituto Ayrton Senna, uma ONG com sede em São Paulo.
O terceiro filho de Neyde Senna e Milton da Silva, Leonardo é o irmão mais novo do lendário piloto de Fórmula 1. Hoje com 58 anos, ele é empresário e fundador da Audi Senna, uma empresa que ficou conhecida por, entre 1994 e 2004, trazer carros da Audi para o Brasil, segundo o portal Terra.
Ayrton Senna não teve filhos, mas teve três sobrinhos: Bruno, Bianca e Paula, todos filhos de Viviane.
Bruno hoje tem 41 anos e, certamente inspirado pelo tio, seguiu os mesmos passos em direção à Fórmula 1, pilotando na categoria entre 2010 e 2012. Hoje, porém, ele pilota na WEC, o campeonato de endurance, outra categoria do automobilismo.
Bianca Senna, por sua vez, é presidente da empresa que detém a marca de Ayrton, que recebeu o nome do piloto. Já Paula, tornou-se artista, focada nas esculturas, mais conhecida no meio artístico pelo nome Lalalli — em referência ao sobrenome que recebeu de seu pai, Flávio Lalli.
