Afirmação foi feita em um relatório, divulgado no último dia 25, data que marcou os 70 anos do início da Guerra da Coreia
Na última quinta-feira, 25, o Ministério de Relações Exteriores da Coreia do Norte disse em um relatório divulgado na mídia estatal que irá reforçar sua "dissuasão de guerra". Além disso, afirmou que o governo não teve escolha a não ser responder ameaça "nuclear com nuclear", em razão da "política hostil" dos Estados Unidos para com o governo norte-coreano, durante a Guerra da Coreia.
"Para eliminar as ameaças nucleares dos EUA, o governo da RPDC fez todos os esforços possíveis, seja por meio de diálogo ou em recurso à lei internacional, mas tudo terminou em vão", disse o Instituto de Desarmamento e Paz da pasta. "A opção que restava era apenas uma, e isso era combater o nuclear com o nuclear".
O relatório foi concedido ao NK News, site norte-americano com base na Coreia do Sul, e repercutido pela Fox News americana. A declaração foi dada no dia em que é marcado os 70 anos do início da Guerra da Coreia, durante a Guerra Fria.
"Se não tivéssemos fortalecido consideravelmente nossa dissuasão de autodefesa, a península coreana teria caído nos estragos da guerra mais de centenas de vezes e uma terceira catastrófica guerra mundial já teria começado", diz o relatório. "Reforçar a dissuasão da guerra é a nossa opção final".
A Guerra da Coreia terminou em 1953, quando os Estados Unidos deixaram a zona de guerra. Nenhum tratado de paz jamais foi assinado. Ultimamente, o clima entre o governo americano e norte-coreano está sem nenhum acordo envolvendo a nuclearização.
As negociações estão travadas desde fevereiro do ano passado — na ocasião, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abandonou uma cúpula bilateral em Hanói, no Vietnã. Recentemente, a Coreia do norte disparou testes de mísseis de curto alcance e destruiu um escritório de coordenação de relações com a Coreia do Sul.