Juntas, elas argumentam que a possibilidade de realizar o procedimento fortaleceu o esporte feminino
Cerca de 500 atletas dos Estados Unidos se reuniram para fazer uma campanha contra um projeto de lei proposto no estado norte-americano do Mississipi, que pode proibir a realização de abortos após 15 semanas de gravidez.
Segundo foi repercutido pelo site do Terra na última terça-feira, 21, o grupo conta com alguns nomes importantes do esporte, como a jogadora de futebol Megan Rapinoe, e duas estrelas do basquete, Diana Taurasi e Sue Bird. As três atletas, vale lembrar, levaram medalhas para casa este ano, após as Olimpíadas de Tóquio.
Grandes nomes em suas modalidades, as atletas defendem que a possibilidade de interromper uma gravidez indesejada ajudou a permitir que mulheres de todas as áreas se concentrassem ainda mais em sua carreira profissional.
O que inclui, naturalmente, aquelas que estão no esporte. Dessa forma, a legalização do procedimento teria permitido um fortalecimento das modalidades femininas, ainda conforme informações divulgadas pelo Terra.
Como mulheres atletas e pessoas no esporte precisamos ter o poder de tomar decisões importantes sobre nossos próprios corpos e exercer controle sobre nossas vidas reprodutivas", declarou Rapinoe à Reuters.
Graças aos esforços da campanha, as atletas terão a oportunidade de fazer um apelo à Suprema Corte Americana em tribunal. A discussão do tópico está prevista para dezembro de 2021.