Conhecida como "Rainha da Quetamina", Jasveen Sangha ainda teria tentado destruir provas após a morte do ator
Jasveen Sangha, acusada de fornecer drogas ao atorMatthew Perry, continuou suas atividades ilícitas mesmo após a morte do ator em outubro de 2023, segundo documentos judiciais obtidos pelo Us Weekly. Conhecida como "Rainha da Quetamina," Sangha teria tentado encobrir seus crimes.
Os promotores acusam Sangha de estar envolvida em um esquema de tráfico de drogas que durou mais de cinco anos. Em março de 2023, as autoridades apreenderam "várias libras de comprimidos de metanfetamina, 79 frascos de quetamina, pílulas obtidas fraudulentamente e outras drogas ilegais" em um esconderijo em North Hollywood, Califórnia, vinculado a ela.
De acordo com informações do portal Rolling Stone, apesar de ter sido libertada sob fiança de $100.000 após ser acusada de posse com intenção de distribuir metanfetamina, Sangha está ligada a outra overdose fatal. Em agosto de 2019, ela teria fornecido quetamina a Cody McLaury, que acabou falecendo no dia seguinte.
As autoridades acreditam que "provavelmente há mais vítimas" devido à quantidade de drogas que a mulher supostamente traficava.
Além disso, a promotoria acusa Sangha de ter tentado destruir provas após a morte de Matthew Perry, aos 54 anos. O ator de Friends foi vítima dos "efeitos agudos da quetamina", conforme confirmado pelo Us Weekly.
De acordo com a fonte, Jasveen teria enviado mensagens a Erik Fleming, intermediário entre ela e Perry, pedindo para "apagar todas" as mensagens trocadas.
Documentos afirmam que Fleming perguntou se a quetamina "permanece no sistema ou é eliminada" após a morte do ator.
Em março de 2023, uma busca no esconderijo de Sangha resultou na apreensão de três libras de comprimidos falsificados com metanfetamina, 79 frascos de quetamina, 2.127 gramas de comprimidos de Xanax, cogumelos psilocibinos e cocaína, além de ferramentas para tráfico de drogas.
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Sangha também gravou vídeos "cozinhando" quetamina líquida no fogão para convertê-la em pó. Ela foi presa junto com outras quatro pessoas em conexão com a morte de Perry e enfrenta múltiplas acusações, incluindo conspiração para distribuir quetamina e manter um local de drogas. Se condenada, pode enfrentar uma pena mínima de 10 anos, com possibilidade de prisão perpétua.
