Cinco pessoas foram acusadas pela trágica morte de Matthew Perry; astro de Friends foi encontrado em banheira de hidromassagem
Quase um ano após a morte de Matthew Perry, astro de "Friends", um promotor revelou que um total de cinco pessoas foram acusadas pela trágica morte do artista, incluindo o seu assistente e dois médicos.
O Departamento de Polícia de Los Angeles e a Drug Enforcement Administration (DEA) investigam o caso do ator há meses com o intuito de identificar os nomes que realizaram a prescrição ilegal do medicamento.
Em outubro do ano passado, o ator foi encontrado sem na banheira de hidromassagem de sua residência, nos Estados Unidos. Conforme repercutido pela AP, ele faleceu após uma overdose de cetamina. No dia do óbito, recebeu injeções de seu assistente pessoal, Kenneth Iwamasa, que encontrou o patrão sem vida.
Martin Estrada, procurados nos Estados Unidos, informou nesta quinta-feira, 15, que os profissionais da saúde deram cetamina em abundância para o artista. Mensagens de texto mostram que eles até mesmo questionaram quanto Perry poderia pagar.
“Esses réus aproveitaram-se dos problemas de dependência do Sr. Perry para enriquecer. Eles sabiam que o que estavam fazendo era errado”, afirmou Estrada.
Martin também revelou que os acusados se falaram por mensagens após a morte de Matthew e apontaram a cetamina como a causa do óbito. Inclusive, explica o promotor, eles tentaram encobrir que forneceram a medicaçãoao ator.
As investigações apontaram que, em dois meses, 20 frascos do anestésico foram vendidos de maneira ilegal para Perry, que desembolsou US$ 55 mil (R$ 300,5 mil).
Um dos envolvidos, o médico Salvador Plasencia, zombou de Perry através de mensagens: "Eu me pergunto quanto esse idiota vai pagar".
De acordo com o procurador, duas pessoas, o que inclui um dos médicos em questão, foram detidas. Além disso, dois dos réus do caso se declararam culpados diante das acusações, o que inclui Kenneth Iwamasa. Uma terceira pessoa também aceitou se declarar culpada das acusações.
Ele, vale ressaltar, passava por terapia de infusão de cetamina com o intuito de tratar depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, além dos conhecidos problemas de dependência química, no entanto, a autopsia do corpo do artista apontou que a quantidade do anestésico no sangue era proporcional ao que é usado em anestesia geral numa cirurgia.
"A cetamina no sistema dele no momento da morte não poderia ser proveniente dessa terapia de infusão, uma vez que a meia-vida da cetamina é de três a quatro horas ou menos", informou a autopsia.
