Para Kathleen Martinez, o mistério está perto de ser desvendado
A pesquisadora Kathleen Martinez, que há quinze anos procura pela tumba da rainha Cleópatra, está convencida de que, em pouco tempo, a arqueologia será capaz de solucionar esse mistério. A profissional concentra suas buscas em Taposiris Magna, que fica cerca de 50 km de Alexandria.
A cidade foi fundada pelo faraó Ptolomeu II Filadelfo entre 280 e 270 a.C., e, ainda hoje, guarda as ruínas de um enorme templo onde foram encontradas 200 moedas com o nome e o rosto da governante, além de uma placa que indica que o templo era dedicado à deusa Ísis.
Isso animou a equipe de Martinez, uma vez que a rainha considerava-se a "encarnação humana" dessa divindade.
Segundo informações do History, também foram localizadas diversas catacumbas da dinastia Ptolomaica no sítio arqueológico.
“Se o mundo ficou louco pelo Rei Tut, ficará muito mais caso o túmulo de Cleópatra for encontrado", declarou a arqueóloga, relembrando a descoberta da tumba de Tutancâmon, que se deu em 1922.
"Além do valor científico, você pode imaginar o que isso fará pelo turismo no Egito? Cleópatra foi o capítulo final do antigo Egito, enquanto oRei Tut era apenas um faraó-menino que fez pouco, mas atraiu muita atenção essencialmente porque sua tumba foi encontrada intacta”, finalizou Martinez.
A saga da rainha é relembrada no podcast 'Desventuras na História'. Com narração do professor de História Vítor Soares, o episódio permite conhecer a vida e a morte daquela que se tornou a última faraó da civilização que prosperou às margens do Nilo.
Confira o episódio abaixo!