Uma vez seguidoras do frio e cruel Charles Manson, essas mulheres foram protagonistas de diversos crimes hediondos
Entre as décadas de 1960 e 1970, um único grupo de pessoas foi responsável por amedrontar os Estados Unidos diariamente. Em uma hierarquia complexa, a Família Manson vivia em uma lógica repleta de drogas, sexo e descontrole.
Eram muitos os seguidores do sádico e perturbado Charles Manson: homens e mulheres basicamente se atiravam aos seus pés, acreditando em promessas vazias. Essa, inclusive, foi a sentença final de muitas das Garotas Manson.
Profundamente apaixonadas pelo homem, elas o seguiam cegamente e se entregavam ao relacionamento confuso. Com uma lista longa de crimes e o sangue de inocentes nas mãos, muitas delas tiveram finais misteriosos e trágicos.
A garota de New Hampshire
Sonhadora, Linda Kasabian adorava animais e sempre andava com sua marca pessoal: as clássicas marias-chiquinhas. Dona de cabelos castanhos e um rosto infantil, foi basicamente renegada pelos Mansons, mas decidiu continuar seguindo a Família.
Após ser presa e condenada pelos crimes cometidos ao lado do grupo, concordou em testemunhar durante o julgamento de Charles Manson. Com a pena atenuada, foi solta depois de algum tempo detida na prisão feminina de Sybil Brand, em Los Angeles.
Linda, então, assumiu outro nome, voltou para New Hampshire e desapareceu do mapa, mesmo divorciada e com quatro filhos. Vivendo no completo anonimato, apareceu na televisão pela última vez em 2009, usando um disfarce para conversar com Larry King.
A mulher sem compaixão
Fria e calculista, Susan Atkins foi a responsável por apunhalar Sharon Tate na barriga, enquanto a atriz ainda estava grávida. Por isso, ficou conhecida como uma das garotas Manson mais famosas da família.
Com menos de 20 anos ao conhecer Charles Manson, foi condenada à morte pelos homicídios, mas teve sua pena atenuada após a abolição da sentença fatal nos Estados Unidos. Assim, em 1974, converteu-se ao cristianismo na prisão.
Enquanto ainda estava em cárcere, casou-se duas vezes, em 1981 e 1987. Vítima de um câncer no cérebro, manteve o segundo relacionamento até o dia de sua morte, aos 61 anos, na prisão da Califórnia, em 2009.
A pequena Katie
Hoje, aos 72 anos, Patricia Krenwinkell é a mulher presa há mais tempo na Califórnia. Conhecida como Katie pela Família Manson, conheceu o curioso Charles enquanto caminhava pela praia de Manhattan Beach, em 1967.
Já aceita pelo grupo do sádico Manson, ela participou ativamente dos assassinatos do casal LaBianca e, pelo crime, foi condenada à morte. Com sua pena atenuada, distanciou-se da Família e passou a se envolver com programas da cadeia.
Patricia começou a fazer parte do Alcoólicos Anônimos e conseguiu se formar em Serviços Sociais. Enquanto ensinava outras prisioneiras a ler, teve 14 pedidos de liberdade condicional rejeitados.
Hoje, ela se mantém envolvida em diversos programas de reabilitação do Instituto para Mulheres de Califórnia. Seu último pedido de liberdade condicional foi emitido no final de 2018 e, por isso, ela só poderá se candidatar novamente ao privilégio em 2022.
A garota que fugiu de casa
Sozinha no mundo desde os 17 anos, Leslie Van Houten conheceu Charles Manson em setembro de 1968. Parceira do líder sádico, assassinou Rosemary LaBianca à facadas, apunhalando a mulher nas costas 14 vezes.
Pelo homicídio, foi condenada à morte, mas, como as outras, teve sua pena alterada. Leslie passou por três recursos e, neles, confessou ser culpada do crime e recebeu a possibilidade de uma liberdade condicional.
Na cadeia, a jovem se formou, fez um mestrado e ainda dirigiu um grupo de assistência às outras detentas. Considerada uma ameaça à sociedade, no entanto, Leslie nunca teve seus pedidos de liberdade condicional aceitos — o último deles foi emitido em setembro de 2019, mas teve o mesmo resultado que os anteriores.
A bibliotecária
Mary Brunner trabalhava na Universidade de Berkeley quando conheceu Charles Manson, em 1967. Os dois mantiveram um relacionamento amoroso e, juntos, tiveram o pequeno Valentine Pooh Bear Manson, em abril de 1968.
Quase como uma figura maternal na Família Manson, Mary participou do assassinato de Gary Hinman e foi presa por sequestrar um Boeing 747. Uma vez condenada, passou seis anos e meio no Instituto para Mulheres de Califórnia.
Pelos crimes, a mulher chegou a ser condenada à prisão perpétua, mas foi solta em 1977. Ao sair da cadeia, Mary Brunner mudou seu nome e desapareceu, para nunca mais ser vista. Acredita-se que ela esteja viva, morando no meio-oeste dos Estados Unidos.
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