Famoso no TikTok, Megan is Missing, lançado em 2011, ainda chama atenção; em 2020, diretor fez alerta sobre o filme, considerado 'perturbador'
A vida da estudante Megan Stewart (Rachel Quinn) muda por completo quando passa a conversar online com um garoto. Ao decidir encontrá-lo além da tela, ela desaparece. Quem investiga o sumiço é Amy Herman (Amber Perkins), melhor amiga da adolescente, resultando uma história perturbadora.
Essa é a história do filme 'Megan is Missing'. Lançado em 2011, o filme se tornou um dos mais polêmicos já feitos e acabou até mesmo banido na Nova Zelândia. Como repercutido pela Rolling Stone Brasil, o Office of Film & Literature Classification, órgão que classifica filmes para o cinema, justificou a decisão:
"O recurso retrata violência sexual e conduta sexual envolvendo jovens em tal extensão e grau, e de tal maneira, que a disponibilidade da publicação provavelmente será prejudicial ao bem público".
Retratando cenas gráficas de tortura com menores de idade, o filme foi duramente criticado. Em 2020, inclusive, viralizou no TikTok, o que fez com que Michael Goi, diretor do longa, fizesse um alerta para os usuários da plataforma.
"Não pude dar a vocês os avisos habituais que costumava dar às pessoas antes de assistirem 'Megan is missing', que são: não assista ao filme no meio da noite; não assista ao filme sozinho; e se você notar as palavras 'foto número um' surgindo em sua tela, você tem cerca de quatro segundos para desligar o filme se você já estiver surtando, antes que você comece a ver coisas que talvez não queira ver", disse ele num vídeo publicado na rede social.
Polêmico, 'Megan is Missing' não está disponível no streaming atualmente. Ainda no vídeo, o diretor aproveitou para pedir desculpas para as pessoas que relataram ter 'surtado' ao assistir o longa-metragem.
"Desculpas a quem já postou sobre como surtou vendo o filme, mas fica um aviso justo para aqueles que estão considerando assisti-lo", explicou ele.