Após a rainha Elizabeth passar por uma experiência traumática, um protocolo rígido foi instaurado em sua corte — e está em vigor até os dias atuais
Entre as luxuosas paredes do Palácio de Buckingham, a vida da Família Real Britânica não é tão fácil quanto parece ser. Responsáveis pela coroa e por toda a Inglaterra, a Rainha Elizabeth II e seus parentes vivem sob um sistema rígido de regras inusitadas.
Desde a maneira como devem se portar até seus posicionamentos públicos e políticos, os membros da monarquia seguem uma extensa etiqueta há anos. Para muitos, é claro, esse sistema pode parecer sufocante — como para a Princesa Diana e Meghan Markle.
Crescidos nesse contexto, todavia, os herdeiros do trono estão mais do que acostumados com as regras bizarras que devem seguir. Por esse motivo, inclusive, eles sequer questionam quando devem carregar roupas extras em todas as suas viagens.
Exemplos do trono
Considerados os modelos da sociedade britânica, os membros da Família Real devem estar sempre bem vestidos, em trajes sofisticados e apresentáveis. Nem mesmo em viagens de férias eles podem relaxar e vestir roupas mais casuais.
Era de se esperar, então, que algumas situações exigissem um código de vestimenta ainda mais rígido. Todos os integrantes da coroa, então, devem estar preparados para momentos delicados, como o luto.
Tratado com grande respeito desde a Era Vitoriana, o luto na Inglaterra é coisa séria e, até hoje, os nobres da Família Real são obrigados a levar um conjunto de roupas pretas consigo para todas as suas viagens — independentemente do destino.
Experiências traumáticas
Em fevereiro de 1952, Elizabeth II estava em uma viagem oficial no Quênia quando recebeu a notificação de que seu pai, o Rei George VI, havia morrido. Devastada, ela rumou para a Inglaterra imediatamente, mas sequer dispunha da vestimenta correta.
Como aparecer no velório do próprio pai com roupas cotidianas estava fora de cogitação, um vestido preto foi providenciado de última hora. A futura rainha da Inglaterra, então, trocou de roupas ainda no avião e partiu.
Daquele dia em diante, segundo o tabloide britânico The Sun, sempre que deixa o país, a realeza deve “levar uma roupa preta de luto na mala”. A ideia é evitar mais desconfortos e imprevistos que coloquem a rígida etiqueta da coroa em risco.
Uma lista sem fim
Ainda que possam parecer conservadoras e, por vezes, bizarras, as regras de vestimenta da Família Real são levadas a sério pela nobreza. Até porque, ir contra as obrigações da coroa significa contrariar a própria Rainha Elizabeth II e suas ordens.
Dessa forma, podemos perceber as muitas etiquetas seguidas pelos membros da Família Real sempre que eles saem do palácio. As mulheres, por exemplo, não podem usar chapéu após às 18h, nem tiara antes do pôr-do-sol.
No Reino Unido, nem mesmo os pequenos fogem da longa lista de tarefas e regras a serem cumpridas. Para a coroa, vestir calças compridas em crianças é considerado um hábito suburbano. Assim, meninos devem usar apenas shorts ou bermudas e meninas, vestidos, até os 8 anos de idade.
Uma vida na linha
Não pense, no entanto, que os rígidos protocolos da Família Real se resumem às vestimentas dos integrantes da coroa. Entre não fechar a própria porta, não demonstrar carinho em público, nem expressar opiniões políticas, as muitas regras são seguidas à risca por herdeiros e agregados há décadas.
Para muitos, no entanto, viver sob ordens tão expressas e inflexíveis é uma missão impossível. Esse foi o caso das jovens Princesa Diana e Meghan Markle. Mesmo tão distantes uma da outra, ambas sofreram com a rigidez da coroa.
Por vezes, Kate foi pega quebrando o protocolo real e, em ainda mais ocasiões, Diana declarou à qualquer um que quisesse ouvir que as regras do palácio chegavam a ser sufocantes. As duas, é claro, não foram criadas no contexto da nobreza e, muito por isso, tiveram certa dificuldade em se adaptar à mudança radical.
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