64ª edição da Copa Libertadores da América começa nesta terça-feira, 4, com seis brasileiros na disputa. Mas quem foram os Libertadores da América?
Publicado em 30/01/2021, às 00h00 - Atualizado em 04/04/2023, às 12h33
Nesta terça-feira, 4, começa oficialmente a 64ª edição da Copa Libertadores da América. Os brasileiros, campeões das quatro últimas edições do torneio, vão em busca do seu 23º título. Enquanto os argentinos, com 25, buscam se distanciar ainda mais na liderança como maiores campeões do continente.
Os brasileiros contam com seis representantes que estão em busca da 'Glória Eterna': Flamengo e Palmeiras, com três títulos cada, são os favoritos do país; enquanto Internacional e Atlético Mineiro (2 títulos); Corinthians (1 título); e Fluminense e Athletico Paranaense (sem conquistas) buscam surpreender.
A final da Taça Libertadores da América de 2023 será disputada no dia 11 de novembro no lendário Estádio do Maracanã — onde o Palmeiras conquistou seu bicampeonato continental no torneio de 2020.
Mas, expectativas a parte, por que o maior torneio da América do Sul possui esse nome? Afinal, quem foram os Libertadores da América?
O campeonato mais importante de América Latina — e um dos mais tradicionais do mundo — foi batizado em homenagem ao conjunto de líderes responsáveis nos processos de independência de seus países, principalmente aqueles que se uniram e lutaram contra o Império Espanhol nos séculos 18 e 19.
O principal integrante dessa lista é o venezuelano Simón Bolívar que, inclusive, recebeu o apelido de El Libertador. Bolívar foi o grande responsável pela independência de diversos países como: a própria Venezuela, a Colômbia, o Equador, o Panamá, o Peru e a Bolívia — a importância do líder nesse último país é tão grande que há um clube batizado em sua homenagem, o Bolívar — que estreia em casa contra o Palmeiras na próxima quarta-feira, 5, às 21h30.
Outro grande nome desse grupo é o de José de San Martin. O general argentino foi o primeiro líder da parte sul do continente a obter êxito na separação com a Espanha. Além de sua nação, ele também foi importante no processo de independência do Chile e do Peru.
Bolívar e San Martin uniram forças contra os espanhóis após a Conferência de Guayaquil. Juntos, eles tinham o objetivo de fazer da América do Sul uma nação livre e única. Além da expulsão dos espanhóis, a dupla também incentivou a eclosão de movimentos pelo continente.
Nessa lista, há também aqueles líderes que são considerados menos guerreiros, como Dom Pedro I, que proclamou a independência brasileira muito mais em virtude de um projeto político e diplomático do que de um caráter libertador propriamente dito.
Para fechar o grupo, também podemos citar: José Gervasio Artigas, do Uruguai; Bernardo O’Higgins, do Chile; José Miguel Carrera, do Chile; Manuel Belgrano, da Argentina; Antonio José de Sucre, da Venezuela; e José Joaquín de Olmedo, do Equador.