Capanga de Griselda Blanco, Rivi chama atenção na série da Netflix que retrata a saga de crimes da 'rainha da cocaína'
Publicado em 29/01/2024, às 16h44 - Atualizado em 05/02/2024, às 09h06
"A madrinha" e "rainha da cocaína". Esses foram os apelidos que marcaram a trajetória de Griselda Blanco, retratada em nova série da Netflix.
Em seis episódios, a produção mistura fato e ficção ao reproduzir a saga da mulher que construiu um verdadeiro império da cocaína em Miami, nos Estados Unidos, entre os anos 70 e 80.
"Inspirado em eventos reais, este drama fictício retrata a jornada de Griselda Blanco desde Medelín até se tornar a "Madrinha" do império do tráfico de drogas de Miami", explica a sinopse da Netflix.
Antes de conquistar o sucesso no tráfico de cocaína da Colômbia para os Estados Unidos, Blanco foi enganada por inúmeras pessoas, o que rendeu uma série de inimigos. Assim, como mostra a série, ela teve o apoio do assassino Jorge "Rivi" Ayala, que se tornou um de seus notórios capangas.
No entanto, a série não se aprofunda no que aconteceu com Rivi após a prisão em 1993, quando Blanco também acabou atrás das grades. Assim, apuramos o que aconteceu com o assassino contratado por Griselda. Confira abaixo!
Jorge "Rivi" Ayala passou a trabalhar com Griselda no momento em que ela tentava conquistar espaço no tráfico de cocaína em Miami. Com uma trajetória sombria e marcada por mortes, ele acabou condenado por três assassinatos, o que inclui Johnny Castro, uma criança de apenas 2 anos.
No entanto, informa a NBC Miami, é possível que Rivi tenha sido responsável por aproximadamente três dúzias de assassinatos nos anos 80. Ao assumir a culpa dos três crimes, encarou a pena de prisão perpétua e poderia tentar a liberdade condicional após cumprir 25 anos.
Assim como retratado na produção da Netflix, Ayala seria a principal testemunha para incriminar Blanco em outras acusações, no entanto, os seus relatos se tornaram inúteis após um escândalo que envolveu secretárias do Gabinete do Procurador do Estado de Miami-Dade, explica o site Bustle.
De acordo com o Miami Herald, ele recebeu presentes, dinheiro e até mesmo fotografias. Como era de se imaginar, o testemunho do matador de aluguel foi comprometido, para a infelicidade das autoridades.
Não existem atualizações sobre o caso de Rivi. A última ocorreu em 2013, quando ele tinha 48 anos. Na época, o criminoso tentou a liberdade condicional ao alegar ter feito um 'acordo de aperto de mão' com promotores do caso em 1993. No entanto, o pedido não foi considerado.
Na visão de Jim Lewis, advogado do criminoso, seria a "última chance e caso contrário ele morreria na prisão", repercutiu a CBS. O Departamento de Correções da Flórida registra que ele ainda cumpre a pena por seus crimes.