Ainda princesa, Lilibeth teve uma função importante e representou a monarquia inglesa no conflito mundial
Há 68 anos no trono, Elizabeth II presenciou importantes momentos da humanidade e conquistou impressionantes feitos como rainha. Entre a chegada do homem à lua, criação — e queda — do Muro de Berlim e dezenas de trocas de líderes mundiais, um dos episódios mais marcantes da monarca foi sua atuação durante a Segunda Guerra.
Confira abaixo cinco curiosidades sobre a rainha da Inglaterra durante um dos maiores conflitos do século 20: a Segunda Guerra Mundial.
Com somente 14 anos, Elizabeth, ainda princesa, decidiu que precisava ajudar os soldados de sua nação no embate contra os nazistas. Devido a pouca idade, seus esforços foram simples, mas admirados pela família e exércitos estrangeiros.
Realizando transmissões de rádio com o objetivo de tranquilizar outras crianças britânicas, a princesa também mandava mensagens diretamente aos homens e mulheres que serviam nas forças armadas do Reino Unido, como forma de fortalecer, tanto seu futuro reino, como seu povo.
Ainda que sua esperança fosse que o conflito acabasse logo, quando completou 18 anos, a guerra ainda estava acontecendo em grande parte do mundo. Em 1945, Elizabeth já tinha 19 anos, portanto, era permitido que ela ingressasse no exército; e assim o fez.
Poucos meses antes de terminar a guerra, a monarca começou a fazer parte do Serviço Territorial Auxiliar das Mulheres, que buscava incluir as mulheres no serviço militar. Elizabeth foi a única mulher de sua família a ter um cargo no exército britânico.
Além de ser a única mulher da realeza britânica a ter atuado na guerra, Elizabeth também é a única chefe de estado viva que serviu no conflito. Sua posição no Serviço Territorial Auxiliar das Mulheres contemplava trabalhos de motorista e mecânica, sendo responsável por dirigir caminhões de militares.
Sob o nome Elizabeth Windsor (seu sobrenome real), a princesa se juntou aos plebeus para defender a Inglaterra. Após concluir um curso de seis semanas sobre reparação de automóveis, a futura rainha estava apta a dirigir tanto caminhões como ambulâncias e jipes.
A princesa tinha conhecimentos suficientes para montar e desmontar os veículos usados pelos soldados, trocava pneus e conhecia todas as características que um especialista precisava saber.
Apesar de, aparentemente, ser mais um membro corriqueiro do serviço militar, efetuando tarefas braçais e complicadas assim como as outras pessoas, Elizabeth desfrutava de regalias que apenas uma futura rainha poderia ter.
Entre ter seu próprio veículo para ir e voltar da base militar para seu castelo, a monarca jamais comia no refeitório perto de suas colegas; suas refeições eram feitas em um local especial, feito apenas para ela. Um dos principais motivos era sua segurança, sendo que nas áreas comuns a princesa estaria mais exposta à ataques inesperados.
Era certo, Elizabeth seria rainha em algum momento do futuro, a passagem pelo exército do Reino Unido ajudou a consolidar de vez a imagem da monarca perante ao mundo. Não era comum ver um membro da realeza tendo funções tão próximas aos trabalhadores da sociedade inglesa. Então, testemunhar a filha de George VI com as mãos sujas de graxa chamou atenção da mídia.
Com cobertura intensa, os jornais atualizavam o povo sobre a saga de Lilibeth na guerra. “Uma de suas maiores alegrias era sujar as unhas, ter manchas de graxa nas mãos e mostrar esses sinais de trabalho para seus amigos”, diz trecho de uma matéria publicada pela Coiller no ano de 1947.
Apelidada de Princesa Mecânica, Elizabeth levou para frente parte de sua jornada na década de 1940. Ensinou seus filhos a dirigir e sempre demonstrou interesse por veículos tais quais foi apresentada no conflito mortal.
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