Enquanto o mundo inteiro anseia pela vacina, Hong Kong está a ponto de desperdiçá-las
Desde o ano de 2020, quando o surto de Covid-19 se tornou um problema a nível global, a descoberta de um imunizante ou qualquer medicamento que pudesse amenizar os sintomas da doença se tornou o maior anseio de todos. Assim, em meio ao crescente aumento de óbitos, foi declarada uma verdadeira corrida pela vacina.
O tempo passou e diferentes laboratórios ao redor do mundo foram capazes de desenvolver imunizantes.
No entanto, mesmo com a existência de uma possível solução, o ritmo de produção ainda não é suficiente para atender a todas as pessoas, de modo que poucos países conseguem obter grandes quantidades dos imunizantes.
Porém, enquanto o mundo busca incessantemente por uma vacina, Hong Kong anunciou na última terça-feira, 25, que pode jogar no lixo milhões de doses de vacinas contra a covid-19.
O território é um dos poucos no mundo que conseguiu comprar doses suficientes para imunizar toda a sua população, que é de 7,5 milhões de habitantes.
A razão para o desperdício é que existe um prazo de validade para as vacinas e poucas pessoas se cadastraram para receber a vacina. Autoridades locais afirmam que a baixa adesão ocorre pela falta de confiança por parte dos cidadãos no governo, somada à desinformação promovida pelas redes sociais e também à redução do contágio na região.
Conforme advertiu ontem, 25, o ex-diretor do Centro de Proteção da Saúde, Thomas Tsang, a polulação que vive em Hong Kong "tem uma janela de apenas três meses" antes do vencimento do primeiro lote de vacinas da Pfizer-BioNTech.
"Estas vacinas têm data de vencimento", explicou o profissional, integrante da comissão do governo para as vacinas. "Não podem ser usadas depois da data de vencimento e os centros comunitários de vacinação da BioNTech deixarão de operar em setembro, como estava previsto", completou.
Hong Kong recebeu 3,26 milhões de doses de imunizantes da Pfizer-BioNTech. Contudo, somente 1,23 milhão destas foram aplicadas.
As doses restantes, que possuem prazo de validade de seis meses, permanecerão armazenadas a temperaturas muito reduzidas aguardando a população.
O UOL ainda apontou que somente 19% dos habitantes locais recebeu a primeira dose de uma vacina, enquanto 14% receberam as duas doses. A desconfiança está presente também entre os profissionais da saúde, sendo que apenas um terço das pessoas que atuam na área foi imunizado, conforme informou a Autoridade de Hospitais da cidade.
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