Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Matérias / Europa

Há 11 anos, terrorista tirava a vida de crianças em acampamento na Noruega

Um terrorista explodiu uma bomba no Palácio do Governo e em seguida, realizou disparos contra jovens de um acampamento de verão

Redação Publicado em 22/07/2019, às 14h00 - Atualizado às 07h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Memorial às vítimas do massacre - Getty Images
Memorial às vítimas do massacre - Getty Images

Em 22 de Julho de 2011, atentados ocorrido em Oslo e em Utøya, na Noruega, e provocados por um militante de extrema-direita chamado Anders Behring Breivik, resultou na morte de 69 jovens do Partido Trabalhista Norueguês e 8 outras pessoas do governo.

O assassino utilizou um carro-bomba com fluído explosivo de nitrato de amônio contra o gabinete do Primeiro-Ministro e em seguida realizou um massacre com um rifle Ruger e uma pistola Glock no interior do país.

A explosão aconteceu às 13h20 daquela sexta-feira. Segundo testemunhas, a destruição causada pela bomba deixou a região em ruínas, como numa zona de guerra, e o campo de choque do explosivo pôde ser sentido a quilômetros de distância.

Memorial às vítimas /Getty Images

Apesar do carro-bomba ter colidido no gabinete e na sede do Ministério do Petróleo e Energia, matando oito pessoas, o primeiro-ministro, Jens Stoltenberg (Partido Trabalhista) sobreviveu ao atentado. 

Depois de pouco tempo, o coordenador da explosão iniciou um tiroteio contra jovens militantes de um acampamento político de verão em Utøya, da Juventude do Partido Trabalhista, que governava o país.

Antes do episódio, era esperada uma visita oficial do primeiro-ministro ao acampamento. Breivik entrou no local vestindo uma farda policial, sob pretexto de uma verificação de rotina necessária após o atentado ocorrido em Oslo. Como consequência, 69 pessoas morreram.

Breivik foi identificado como um norueguês de 32 anos, defensor de ideias antiglobalistas e ultranacionalistas, autodeclarado neonazista e inimigo da sociedade multicultural, contra os trabalhistas e islâmicos. 

De acordo com o seu depoimento, ele planejou o ataque desde os 23 anos e, no momento do atentado, divulgou pela internet um manifesto chamado 2083 – uma declaração europeia de independência, em que compilava informações de sua ideologia racista contra "o marxismo cultural e em defesa da tradição e da cristandade."

O julgamento foi iniciado em abril de 2012 e terminou em junho do mesmo ano. O neonazista foi culpado pela morte de 77 pessoas e condenado à 21 anos de prisão.