Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Matérias / EUA

George Big Nose: O forasteiro do Velho Oeste transformado em sapatos após a morte

Cometendo inúmeros crimes, Big Nose teve um destino inacreditável após ser enforcado

Joseane Pereira Publicado em 07/02/2020, às 09h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem meramente ilustrativa - Image by Manfred Antranias Zimmer from Pixabay
Imagem meramente ilustrativa - Image by Manfred Antranias Zimmer from Pixabay

George Parrott era muito conhecido no Velho Oeste. Esse fora da lei que viveu em fins do século 19 era visto de forma odiosa por onde passava, roubando cavalos, assaltando rodovias e atacando vagões de trem. Mas, ainda mais bizarro que suas ações em vida, foi o destino de Parrott após a morte.

No ano de 1878, ele e sua gangue estavam escondidos após mais um assalto a trem. Quando um detetive e um vice-xerife foram caçar os bandidos, eles acabaram emboscados pela quadrilha e seus corpos foram enterrados. Um dia normal para George Big Nose.

Vivendo como homem livre por anos, ele acabou sendo descoberto por se gabar demais dos assassinatos que havia cometido. Preso, Parrott acabou sendo enforcado em um poste de telégrafo, sob o olhar de uma multidão de vigilantes.

Acontece que, no meio dos curiosos, estava o médico John Osborne. Como o cadáver havia sido ignorado pelas pessoas, ele viu nisso uma oportunidade: Osborne enviou o cérebro ao seu amigo, o doutor Thomas Maghee, para um estudo científico sobre mentes criminosas.

Maghee deu a parte superior do crânio a sua assistente de 15 anos, Lillian Heath, que se tornaria uma grande médica de Wyoming, estado no oeste dos EUA. Ela usou o crânio como cinzeiro, batente de porta e vaso de flores.

Máscara e sapatos / Crédito: Carbon County Museum

Mas a coisa não parou por aí: o sádico doutor Osborne criou uma máscara com o rosto de George e encomendou um par de sapatos a serem modelados com sua pele. O resto do corpo foi desmembrado e armazenado em um barril de uísque. “Eu instruí o sapateiro a manter os mamilos na pele, para provar que era a de um ser humano. Mas ele não seguiu minhas instruções”, afirmou Osborne posteriormente.

Atualmente, partes do crânio de Parrott, a máscara e os terríveis sapatos podem ser encontrados no Museu do Condado de Carbon, em Wyoming, EUA.


++Saiba mais sobre o Velho Oeste através das obras abaixo

Hobnail and Other Frontier Stories: A Century of the American Frontier, Loren Estleman, 2019 - https://amzn.to/2QAKpZI

Breve História da Conquista do Oeste, Gregorio Doval, 2012 - https://amzn.to/2s0Yi9p

National Geographic The Old West, Stephen G. Hyslop, 2015 - https://amzn.to/32W7c4I

Oeste, Carys Davies (Autor), José Rubens Siqueira (Tradutor), 2018 - https://amzn.to/2vaMumB

Vale lembrar que os preços e a quantidade disponível dos produtos condizem com os da data da publicação deste post. Além disso, assinantes Amazon Prime recebem os produtos com mais rapidez e frete grátis, e a revista Aventuras na História pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação pelos links nesta página.