Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Matérias / Serial Killer

Happy Face: A história real do serial killer por trás da série

Entre 1990 e 1995, Keith Hunter Jesperson estrangulou pelo menos oito mulheres durante suas viagens como caminhoneiro nos EUA

Felipe Sales Gomes, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 30/03/2025, às 16h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Keith Hunter Jesperson (à esq.) e Dennis Quaid (à dir.) como o assassino em Happy Face - Gabinete do Xerife do Condado de Clark; Divulgação
Keith Hunter Jesperson (à esq.) e Dennis Quaid (à dir.) como o assassino em Happy Face - Gabinete do Xerife do Condado de Clark; Divulgação

Em 1995, Melissa G. Moore viveu momentos turbulentos ao descobrir que seu pai, Keith Hunter Jesperson, era um assassino em série conhecido como o "Assassino do Rosto Feliz".

Entre 1990 e 1995, ele estrangulou, pelo menos, oito mulheres durante suas viagens como caminhoneiro nos EUA, deixando mensagens anônimas assinadas com um rosto sorridente. Após a prisão, Jesperson foi condenado a várias sentenças de prisão perpétua.

Retrato falado de vítima de Jesperson em 1992 - Promotoria Pública do Condado de Riverside

As experiências de Moore inspiraram a série Happy Face: Um Serial Killer, da Paramount+, criada por Jennifer Cacicio e produzida por Michelle e Robert King (The Good Wife).

Narrativa

Na trama fictícia, uma versão adulta de Moore (interpretada por Annaleigh Ashford) recebe um telefonema inesperado do pai (Dennis Quaid), que promete revelar detalhes sobre uma suposta nona vítima.

Embora o enredo seja dramatizado, a série mantém elementos reais da relação tóxica entre Moore e Jesperson. A produtora executiva, que cortou contato com o pai em 2004, destacou à revista Time que a manipulação emocional do assassino foi fielmente representada na tela.

Moore cresceu em Toppenish, Washington, e contou à Time que se lembra de momentos felizes antes de perceber sinais perturbadores no comportamento do pai. Um episódio marcante ocorreu quando ela tinha cinco anos e viu Jespersontorturar e matar gatinhos.

Mais tarde, ele falava casualmente sobre como cometer assassinatos sem deixar vestígios, o que Moore, na época, encarava como mera ficção.

Keith Hunter Jesperson - Gabinete do Xerife do Condado de Clark

Após a prisão, Jesperson aconselhou Moore a mudar de sobrenome, confirmando sua culpa. Em vez de se esconder, entretanto, ela decidiu expor sua história em livros, podcasts e agora na TV.

Conforme repercutiu a revista Time, a criadora da série, Cacicio, se identificou com Moore devido ao próprio histórico familiar envolvendo prisão, o que ajudou a construir uma abordagem mais humana e menos sensacionalista do impacto do crime na vida das vítimas e seus familiares.

Com direção de Michael Showalter (The Big Sick), 'Happy Face: Um Serial Killer' se diferencia por focar no trauma geracional e nos efeitos duradouros da violência, indo além das narrativas convencionais de true crime.

'Happy Face: Um Serial Killer' já está disponível aos assinantes da Paramount+.