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Notícias / Arqueologia

Primeiras pinturas rupestres do RJ são descobertas no Parque Nacional do Itatiaia

O Parque Nacional do Itatiaia, no Rio de Janeiro, divulgou imagens inéditas das primeiras pinturas rupestres já encontradas no estado; confira!

Redação Publicado em 02/04/2025, às 12h30

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Pinturas rupestres descobertas no Parque Nacional do Itatiaia - Divulgação/PNI
Pinturas rupestres descobertas no Parque Nacional do Itatiaia - Divulgação/PNI

O Parque Nacional do Itatiaia, no Rio de Janeiro, divulgou imagens inéditas das primeiras pinturas rupestres encontradas no estado. Os registros foram localizados no Sítio Agulhas Negras, a 2.350 metros de altitude, em Resende (RJ), no final de 2023, mas só agora vieram a público.

Conforme um comunicado divulgado pelo Instagram do parque, as pinturas foram descobertas pelo colaborador da concessionária Parquetur, Andres Conquista. "Estava fotografando os lírios e escalando uma pedra durante meu horário de almoço. Ao subir em outra rocha e descer pelo lado oposto, vi as pinturas na superfície", contou.

Elas apresentam formas geométricas e representações de animais, combinando tons de vermelho e amarelo alaranjado. 

Os traços dessas pinturas guardam semelhança com a Tradição São Francisco, cujos registros estão concentrados no médio e baixo curso do Rio São Francisco, entre Minas Gerais e Bahia. Caso essa relação se confirme, as pinturas de Itatiaia representarão a manifestação mais ao sul dessa tradição no Brasil", explicou o arqueólogo, Carlos Gabriel, em nota. 

Sob análise

O local está isolado e sob monitoramento para preservar os achados, enquanto especialistas analisam sua origem e idade. 

Neste primeiro momento não será permitido a visitação ao sítio arqueológico. Vamos esperar o avanço dos estudos para podermos avaliar em conjunto com os pesquisadores a melhor estratégia para a visitação no futuro", afirmou Felipe Mendonça, gestor do PNI.

Em abril de 2024, equipes do Iphan, UERJ e Museu Nacional/UFRJ realizaram as primeiras inspeções. A pesquisa, autorizada pelo Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (SISBIO), busca identificar e preservar os sítios arqueológicos do parque.