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Matérias / Pandemia

“Governo sabotou a adoção de medidas de isolamento e de distanciamento social”, diz Humberto Costa

Em entrevista ao Grupo Perfil e à Aventuras na História, senador falou sobre o andamento da CPI da Covid e sobre o depoimento de Wilson Witzel. “Disse que ali [Governo do Estado] é um grande foco de corrupção”

Fabio Previdelli Publicado em 23/06/2021, às 17h00 - Atualizado às 17h42

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O senador Humberto Costa - Divulgação/Senado Federal
O senador Humberto Costa - Divulgação/Senado Federal

Em entrevista ao Grupo Perfil e à Aventuras na História, o senador Humberto Costa, ex-ministro da Saúde, falou sobre as expectativas para os próximos dias em relação ao andamento da CPI da Covid.  

No último dia 16, o Senado Federal recebeu Wilson José Witzel, ex-governador do Rio de Janeiro — que sofreu impeachment no início deste ano —, que falou sobre as medidas que sua gestão teve em relação à pandemia.  

“Ele [Witzel], na própria CPI, já antecipou algumas coisas importantes que vão ser alvo da nossa investigação, especialmente sobre as organizações sociais que atuam na área da saúde, no Governo do Estado”, revela Costa

Governador Witzel com o presidente Jair Bolsonaro/ Crédito:Palácio do Planalto/Wikimedia Commons

Nos próximos dias, Witzel será ouvido novamente, desta vez de maneira privada. Porém, Humberto Costa adiantou alguns temas que serão tratados. “[Witzel] disse que ali [Governo do Estado] é um grande foco de corrupção que existe e, inclusive, envolveu recursos que foram mandados para o enfrentamento à pandemia”, explica o senador, que buscará entender mais como funcionava esse sistema de desvios de dinheiro que eram destinados ao combate da pandemia.  

“Ele [o ex-governador] falou também sobre a questão dos hospitais federais que existem no Rio de Janeiro, que disse que eles ‘pertenciam’ a uma pessoa. E ficou de adiantar um pouco o que seria isso. Por isso também nosso interesse de ouvi-lo reservadamente”, completa.  

De testemunhas à acusados 

Humberto Costa também comentou sobre as especulações de que algumas testemunhas ouvidas pela CPI passariam a ser investigadas, como é o caso do atual ministro da Saúde Marcelo Queiroga.  

“Do ponto de vista que ele [Marcelo Queiroga], realmente, cometeu irregularidades e precisa, de alguma maneira, ser investigado mais afundo, há um consenso. Mas o que não há concordância, é se esse seria o melhor momento de enquadrá-lo como investigado”, diz.  

Segundo o senador, isso se dá pelo fato de que, por ser investigado, o ministro não seria obrigado a comparecer à CPI — e tampouco, caso considere que isso possa o ferir, fazer o juramento de dizer a verdade. “Como nós achamos que outras questões vão surgir, talvez o melhor momento de declará-lo como investigado seja um pouco mais para frente”, explica.  

Questionado quais tipos de questões a CPI está apurando com mais profundidade, Costa disse que “o centro da nossa investigação é tentar comprovar a hipótese de que o governo federal adotou uma estratégia de enfrentamento da pandemia de Covid-19: a obtenção da imunidade coletiva, ou imunidade de rebanho”. 

Segundo o senador, isso pode ser constatado “pela rápida e ampla transmissibilidade do vírus. Ou seja, não fazer nada, para que o maior número de pessoas fosse contaminada, e com isso teríamos essa chamada imunidade coletiva." 

Sobre as medidas do Governo Federal para a prevenção e tratamento do vírus, Humberto Costa disse que “está fartamente comprovada a omissão do Governo, especialmente no que diz respeito a aquisição de testes e de outros insumos, lá no início da pandemia”. 

“É evidente a política e a estratégia do Governo de sabotar, por todos os meios, a adoção de medidas de isolamento e de distanciamento social, que se revelaram tão efetivas para o enfretamento à pandemia”, completa.

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