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Matérias / Brasil

Golpe do Pix: Como atuam os criminosos que usam a praticidade da ferramenta a seu favor

O método de pagamento popularizou-se rapidamente no Brasil, e o mesmo pode ser dito a respeito dos crimes cometidos pelas quadrilhas

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 23/10/2021, às 10h00

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Fotografia meramente ilustrativa - Divulgação/ Pixabay/ JESHOOTS-com
Fotografia meramente ilustrativa - Divulgação/ Pixabay/ JESHOOTS-com

O Pix, que é uma forma de pagamento eletrônico instantâneo, foi lançado no Brasil em novembro de 2020 e rapidamente tornou-se popular por sua praticidade e pelo fato de dispensar objetos físicos para a realização de transações financeiras.

O conceito chega a ter um ar futurista, e para usá-lo, basta ter um celular consigo, algo que a maioria das pessoas possui na Era da Tecnologia. 

Porém, apesar de todas as suas vantagens, esse meio de pagamento também abriu brecha para um novo tipo de roubo, um fato que não passou batido para os criminosos. Foi assim que começou a ocorrer a operação que ficou conhecida popularmente como "golpe do Pix". 

O crime consiste em um sequestro relâmpago em que a vítima é obrigada a fazer uma série de transferências diretamente para a conta bancária dos bandidos, o que configura um esquema muito eficiente para fazer grandes furtos de uma vez só.  

Fotografia meramente ilustrativa de assaltante / Crédito: DIvulgação/ Pixabay/ LeoFra

Outro detalhe importante é que as vítimas costumam ser escolhidas com cuidado: em geral, são pessoas de classe alta, que os transgressores sabem que terão uma quantia considerável guardada no banco.

Porém, nada impede que outros também sofram com o esquema. Os alvos tem sua rotina observada por algum tempo antes que ocorra o ataque, e frequentemente são pessoas mais distraídas ou descuidadas.

Crime tecnológico

Por esse motivo, o golpe usando a ferramenta eletrônica foi tornando-se cada vez mais comum através do país, conforme analisado por uma matéria da BBC News Brasil de agosto deste ano. 

"A gente observa criminosos especializados em outros segmentos, como roubo e furto de condomínio, que passaram a aproveitar a oportunidade para fazer o sequestro-relâmpago. Eles perceberam que o Pix permite que eles consigam transferir uma grande quantidade de dinheiro num período curto de tempo. Desta forma, eles mantêm a vítima detida e tiram uma vantagem significativa", relatou o delegado Tarcio Severo em entrevista ao veículo. 

Segundo o oficial da Polícia Civil, os grupos que praticam o golpe costumam ter dois tipos de indivíduo. Um deles é o que irá realizar o sequestro em si, e o outro é aquele que ficará encarregado da parte tecnológica da operação.

Imagem meramente ilustrativa / Crédito: Divulgação/ Pixabay/ mohamed_hassan

A conta para qual as transferências são feitas durante o furto, por exemplo, é rapidamente esvaziada. Outro elemento que torna o rastreamento do dono da conta mais difícil é o registro em bancos digitais, em que tudo pode ser feito virtualmente. Essa não exigência da presença física em algum local também deixa mais fácil a falsificação de documentos.

"Quando eles obtêm os dados bancários da vítima, eles passam para essa segunda célula [de especialistas em tecnologia], um elo financeiro acostumado a mexer com cartões e Pix. Esse grupo tem contas de aluguel ou de passagem, na qual as pessoas recebem dinheiro ao final do crime", explicou o delegado, ainda de acordo com a BBC. 

O profissional apontou ainda que, embora a polícia esteja fazendo seu melhor para tentar encontrar os responsáveis pelos crimes, a própria sociedade e os bancos também têm como fazer sua parte. 

Ficar falando no celular dentro de um carro parado, por exemplo, é algo que deve ser evitado, segundo recomendado por Tarcio. Os momentos de chegada ou saída de casa também colocam a pessoa em uma posição mais vulnerável a possíveis sequestros, de forma que é necessário atentar-se. 

Já com as empresas de transações financeiras, é possível incrementar mais políticas que dificultem os esquemas criminosos. Até lá, os usuários do Pix precisam redobrar sua atenção em locais públicos.

Sem dores de cabeça!

Outro caminho para aqueles que usam automóveis no dia a dia, para evitar furtos durante um congestionamento, por exemplo, é a instalação de um dispositivo que fica do lado de fora do veículo no lado do passageiro, assim impedindo a ação do criminoso. 

O Entrave, por exemplo, é produzido em aço carbono e pintado com tinta eletrostática, resultando num incrível acabamento. 

Vale destacar também que, além da estética, a instalação é rápida. Quem adquire o item deve posicionar o objeto na altura ideal e ajustar o tamanho que melhor se adequar ao automóvel. Para finalizar o processo, basta realizar ajustes nos parafusos com uma ferramenta já inclusa na compra. 

Veja abaixo como funciona a instalação na prática!