Jovem tinha 19 anos quando foi para uma festa em um Hotel de Chicago. Porém, depois de lá, ela nunca mais voltou para casa
No dia 8 de setembro de 2017, a jovem Kenneka Jenkins, com 19 anos na época, frequentava uma festa dentro de um dos quartos no Hotel Crowne Plaza, em Chicago, com cerca de 25 outras pessoas.
O evento teria começado por volta das 23h30 e, como muitos participantes contam, o festejo foi regado de bebidas alcóolicas, como indica o Chicago Tribune em nota de 2017. Acontece que, naquela madrugada, Jenkins acabou desaparecendo, sendo encontrada horas depois, morta, dentro de um freezer, sob misteriosas condições. Mas o que aconteceu com ela?
A festa
A reunião de jovens aconteceu em um hotel no subúrbio de Chicago. Quase todos pareciam estar se divertindo e aproveitando o evento ao máximo. Porém, Kenneka não era uma delas, pelo menos foi assim que alguns amigos descreveram o comportamento da garota.
Um conhecido disse que ela parecia estar balançando para frente e para trás enquanto o abraçava. Além disso, várias testemunhas disseram que a viram bebendo conhaque, porém, nenhuma afirmou que ela consumiu maconha ou outro tipo de droga.
Além disso, outro amigo disse que a jovem “não estava agindo como de costume”, notando que ela dançava um pouco desconcertada. Pouco depois, Kenneka parece ter ficado triste com alguma situação e se sentou em um canto da festa.
Mais tarde, ela foi vista, brevemente, com outras duas pessoas, desta vez, caminhando por um dos corredores do hotel. Imagens do sistema de segurança mostram a jovem cambaleando perto da recepção por volta das 3h20 da manhã.
Cerca de uma hora depois, seus amigos entraram em contato com a mãe da garota informando seu sumiço. Desesperada, Teresa Martin chegou ao hotel por volta das 5h30 da manhã, para auxiliar nas buscas pela filha.
Aflita, batia de porta em porta na esperança de noticiais sobre Kanneka. Esse mutirão cessou depois que funcionários do hotel ligaram para a polícia reclamando do alvoroço.
A gerência do hotel informou Teresa que só poderia fornecer acesso às imagens de vídeo do local caso alguém denunciasse o sumiço da garota para as autoridades.
Isso foi feito imediatamente, embora a polícia só tenha relatado o desaparecimento às 13h15 daquele sábado. Posteriormente, os familiares criticaram a resposta inicial da polícia, que foi acusada de não cuidar da situação com a urgência necessária.
O New York Times, em matéria de 2017, informou que o caso repercutiu nas redes sociais, muitos disseram que a investigação não aconteceu rápido o suficiente porque Jenkins era negra.
Uma primeira verificação da filmagem da câmera focada nas entradas e saídas não resultou em nada. Mas às dez da noite, a polícia viu uma filmagem da garota tropeçando em um dos corredores do hotel.
Outra mostrou ela entrando na cozinha do local. Era por volta das 3h30 da manhã de sábado, 9 de setembro. Com isso, uma busca foi feita pela região. Seu paradeiro permaneceu desconhecido até que ela foi encontrada dentro de um freezer e declarada morta às 12h48 de domingo.
Não há imagens dela entrando no freezer porque nenhuma das câmeras pegava as portas do refrigerador, disseram as autoridades. A temperatura no freezer foi registrada em 10 graus durante uma investigação pelo consultório médico legista. Um fato curioso é que a cozinha em que a jovem foi não era usada pelo hotel, mesmo assim, o freezer estava lá, ligado, operando e acessível.
A autópsia
A autópsia encontrou lesões no estômago de Kenneka, que eram indicativas de hipotermia. Ela também tinha o cérebro inchado, uma escoriação no tornozelo direito, além de uma marca roxa de contusão na perna direita, no entanto, o inchaço do cérebro "não era um indicativo de uma causa específica de morte", disseram as autoridades.
Além do mais, os investigadores fizeram testes para saber se a jovem havia consumido algum tipo de droga, porém, nada foi identificado. Os exames apontaram que ela tinha uma concentração de álcool no sangue de 0,112, sendo que o nível considerado ilegal para dirigir é de 0,08.
Porém, um ponto chamou a atenção, os exames mostraram que a jovem havia ingerido topiramato, um medicamento usado para tratar enxaquecas ou pessoas que sofrem de epilepsia.
Porém, os níveis do medicamento estavam “dentro dos que eram apropriadamente prescritos”. O mais estranho disso tudo é que seus pais disseram que Jenkins nunca havia recebido prescrição para tal medicamento.
Segundo os legistas, quando o álcool e o topiramato são combinados, os efeitos de cada um deles podem ser potencializados. O consultório do médico legista disse que essas substâncias, combinadas com a exposição ao frio, podem “apressar o aparecimento de hipotermia".
Além disso, não houve evidências de que Kenneka foi forçada a ingerir álcool ou a tomar topiramato, segundo informado pelas autoridades.
Um porta-voz do hotel, Jim Martinez, disse em um comunicado que o relatório “deve ser confuso e difícil para todos que a conheceram”. “A morte dela [Kenneka Jenkins] surpreendeu nossa empresa e entristeceu os funcionários”.
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