De origem humilde, o empresário fez fortuna e usou boa parte do seu dinheiro para contribuir com a sociedade
Algumas vezes, o dinheiro e a ganância dominam os instintos dos homens, como já aconteceu diversas vezes na história, mas, essa não foi a realidade de Andrew Carnegie, que viria a ser aquele que ficou conhecido como um dos homens mais ricos dos Estados Unidos e o quarto mais rico da História.
Porém, contrariando as estatísticas, ele procurou fazer o seu melhor com o dinheiro que acumulou ao longo da vida. A fortuna do americano chegou ao valor de 310 bilhões de dólares. Para se ter ideia, certa vez, Carnegie afirmou: “O milionário devia envergonhar-se de morrer rico”.
E foi exatamente isso que Andrew fez, antes de morrer. O homem já havia doado quase 90% de toda a sua fortuna. Mas, para chegar lá, ele precisou trabalhar pesado.
Nascido em 25 de Novembro de 1835, na cidade de Dunfermline, leste da Escócia. Andrew veio de uma família de trabalhadores escoceses e sempre demonstrou interesse pela leitura e estudos, mesmo em sua condição simples.
Quando ainda era criança, teve que se mudar para os Estados Unidos diante de uma crise econômica que atingiu todo o Reino Unido. No início da nova vida nos EUA, sua família se mudou para uma colônia de escoceses, localizada na Pensilvânia. Quando chegou a solo norte-americano, o menino tinha somente 12 anos e sentiu que era a hora de começar a trabalhar.
Carnegie ingressou no mercado de trabalho em uma fazenda de algodão, lá o ganhava um salário extremamente baixo. No entanto, isso não foi motivo de desânimo, pelo contrário, o trabalho fez com que o garoto se tornasse um entusiasta do estilo de vida daquelas pessoas.
Graças a isso, ele foi capaz de colocar uma de suas grandes paixões em prática: o estudo. Logo, conseguiu uma recolocação no mercado, agora como mensageiro.
Caminho para a riqueza
Os sonhos de Carnegie eram grandes e ele estava decidido a se estabilizar em uma carreira. Em 1851, quando estava exercendo a função de telégrafo, seu caminho se cruzou com o de Thomas Scott, que ficou admirado com a força de vontade do menino. Como consequência, decidiu contratá-lo para trabalhar na Companhia Ferroviária da Pensilvânia.
Andrew aprendia rápido e era dedicado. Poucos anos depois, quando tinha acabado de completar 21 anos, o escocês já havia se tornado superintendente da companhia. A partir desse cargo, viu uma oportunidade de crescer.
O futuro empresário, e magnata da indústria do aço, passou a investir boa parte de seu salário. Quando recebeu retornos consideráveis, principalmente dos investimentos que fez no petróleo, passou a se dedicar em outros ramos, criando seu próprio negócio.
A Companhia do Aço Carnegie mudou a história do segmento nos Estados Unidos. Em pouco tempo, a empresa já era a maior do mundo nessa área. O empresário usou da seguinte estratégia para tal feito: cuidar do negócio do começo ao fim, para suprir todas as produções em que o aço fosse necessário. Isso fez com que acumulasse uma enorme fortuna.
Doações e filantropia
Entretanto, o dinheiro não era tudo para Carnegie. Se não tivesse a oportunidade de realizar grandes feitos com seus bens, o empreendedor não estaria satisfeito. Por isso, Andrew ficou conhecido como um dos fundadores da filantropia moderna.
Em 1901, o magnata estava com 66 anos e começou a considerar sua aposentadoria. Por isso, decidiu vender sua empresa pela bagatela de 480 milhões de dólares e passou a se dedicar inteiramente às atividades filantrópicas.
Anos antes, o magnata já estava se dedicando às ações sociais, como o financiamento para a construção de bibliotecas. No início do século 20, Carnegie ajudou diversas causas através de doações.
Seus principais interesses eram as bibliotecas nacionais — já que era apaixonado por livros — redes educacionais, pesquisa científica e a paz mundial. Em seus últimos 18 anos de vida, o filantropo tinha investido quase toda a sua fortuna em doações.
Suas maiores realizações foram o Fundo Carnegie para as Universidades da Escócia, em 1901; a Instituição Carnegie de Washington, feita em 1902; além da Fundação Carnegie para a Paz Internacional, de 1910 e a Corporação Carnegie de Nova York, criada em 1911. Andrew também colaborou com a construção de uma grande variedade de bibliotecas e museus, nos Estados Unidos e Reino Unido.
Carnegie faleceu aos 83 anos, em 11 de agosto de 1919, em sua propriedade localizada no estado norte-americano de Massachusetts. Mesmo depois de mais de cem anos desde a sua morte, o legado do empresário é eterno e deixa um belíssimo exemplo de generosidade.
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