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Notícias / Mundo

EUA é acusado de fazer ameaças de guerra no Tinder

Anúncios no Tinder no Líbano mostram aviões dos EUA prontos para agir no Oriente Médio, gerando uma reação negativa

Redação Publicado em 27/08/2024, às 18h30

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Imagem ilustrativa do Tinder - Getty Images
Imagem ilustrativa do Tinder - Getty Images

No Líbano, usuários do aplicativo de namoro Tinder se depararam com anúncios afirmando que aviões do Exército dos Estados Unidos estavam preparados para reagir a provocações em conflitos no Oriente Médio.

Conforme repercutido pelo UOL, o aviso, escrito em árabe, dizia: ''Não peguem em armas contra os Estados Unidos e seus aliados.  América protegerá seus parceiros diante das ameaças do regime iraniano e seus representantes''. A mensagem veio acompanhada de imagens de aviões de guerra dos Estados Unidos. 

Essas ameaças surgem em meio ao crescente receio no Oriente Médio, após o ataque do Hezbollah a Israel e a possível represália iraniana contra o país israelense. O anúncio afirmava que o Comando Central dos EUA estava “totalmente preparado” para usar aeronaves se necessário. 

Ao clicar no anúncio, os usuários eram redirecionados para um tweet do Comando Central dos EUA, responsável por operações e atividades militares em diversos países, que detalhava as aeronaves envolvidas. A publicação informava que os caças F-16 Fighting Falcon e os A-10 Thunderbolt estavam no espaço aéreo sob sua jurisdição e incluía imagens desses aviões.

Reações

A mensagem gerou uma reação negativa entre os militares, com um oficial de operações psicológicas do Exército dos EUA chegando a questionar a eficácia do anúncio: “Que tipo de impacto eles acham que isso terá? É apenas um aviso de 'não mexa comigo' na cara das pessoas”, afirmou o oficial, que não teve seu nome divulgado ao Washington Post.

O Tinder removeu o anúncio após ser questionado pelo Washington Post, alegando que a imagem “violava as políticas” sobre mensagens violentas ou de cunho político. O Comando Central dos EUA, acusado de ser responsável pela divulgação, se recusou a comentar, sob a justificativa de que geralmente não discute operações de informação. O Pentágono também optou por não se pronunciar sobre o caso.