Jefferson foi presto nesta sexta-feira, 13, por suspeita de ataques à democracia
O ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, foi preso nesta sexta-feira, 13, por suspeita de envolvimento com uma milícia digital que promove ataques à democracia.
A ordem foi emitada por Alexandre de Morares, ministro do STF, através da investigação que analisa os atos que ferem à democracia. Um dos episódios que mostram a atividade de Roberto Jefferson nas redes sociais se deu no dia 9 de maio de 2020.
Na época, o ex-deputado publicou no Twitter uma foto dele mesmo segurando um fuzil, junto à uma mensagem pedindo para que Jair Bolsonaro demita e substitua os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a Constituição Brasileira, no entanto, não há poder que permita o presidente tomar a medida antidemocrática exigida pelo ex-deputado.
"Estou me preparando para combater o bom combate. Contra o comunismo, contra a ditadura, contra a tirania, contra os traidores, contra os vendilhões da Pátria. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos", escreveu Jefferson.
Estou me preparando para combater o bom combate. Contra o comunismo, contra a ditadura, contra a tirania, contra os traidores, contra os vendilhões da Pátria. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos. pic.twitter.com/wmS1tR5Kiv
— Roberto Jefferson (@blogdojefferson) May 9, 2020
Jefferson, que foi um dos condenados no escândalo do Mensalão, certa vez, durante uma transmissão online, acusou o Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de bolar um golpe parlamentar. Jair Bolsonaro assistiu e recomendou a live.
O líder do PTB sugeriu ao presidente: "Bolsonaro, para atender o povo e tomar as rédeas do governo, precisa de duas atitudes inadiáveis: demitir e substituir os 11 ministros do STF, herança maldita. Precisa cassar, agora, todas as concessões de rádio e TV das empresas concessionárias Globo. Se não fizer, cai".