Rússia disse que considera 'diferentes versões' ao investigar a morte de Prigozhin
Enquanto investiga a queda de avião que matou Yevgeny Prigozhin, o Kremlin disse que considerar diferentes versões sobre o que pode ter resultado na tragédia aérea. Pela primeira vez, o Kremlin admitiu considerar uma 'atrocidade deliberada'.
Prigozhin, líder do Grupo mercenário Wagner, morreu durante uma queda de avião ocorrida em Moscou. O episódio resultou na morte de 10 pessoas que estavam no avião no dia 23 de agosto.
A morte do líder ocorreu dois meses após o motim do grupo mercenário contra Putin, o que chama atenção em meio a Guerra da Ucrânia.
É óbvio que diferentes versões estão sendo consideradas, incluindo a versão — vocês sabem do que estamos falando — digamos, uma atrocidade deliberada", disse Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, segundo repercutido pela Reuters.
De acordo com relatos de quem testemunhou a tragédia, foi possível ouvir um estrondo seguido da queda do jato. Durante um pronunciamento transmitido pela televisão, Putin lamentou a morte do líder mercenário.
“(Prigozhin) era uma pessoa com um destino complicado, e cometeu erros graves na vida, mas também procurou alcançar os resultados necessários – tanto para si como no momento em que lhe pedi, pela causa comum, como nestes últimos meses", afirmou Putin.
Prigozhin havia visitado a África Ocidental em seus últimos dias de vida e que analistas do Ocidente estiveram em alerta sobre a possibilidade do mercenário pensar em expandir a influência para além da Rússia. A suspeita era que um dos possíveis alvos da expansão fosse o Níger, país que lidou com um recente golpe de Estado.