Vaga para professor na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi suspensa pela Justiça Federal; entenda!
Uma vaga para o cargo de professor na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) acabou virando caso de Justiça Federal após o docente que passou em 1º lugar no concurso público ter sido o mesmo que elaborou o teste.
Conforme relatado pelo UOL, em agosto de 2019 foi divulgado um edital da seleção. A prova havia sido elaborada pelo titular e chefe do Departamento de Genética, Ecologia e Evolução da UFMG.
Em novembro do mesmo ano, o professor se desligou da instituição e entrou com pedido de aposentadoria — porém, no mês seguinte ao deixar o cargo, o sujeito se inscreveu para o concurso.
Em 2022, o docente que elaborou a prova não só foi aprovado como se classificou em primeiro lugar no teste que exigia conhecimentos em genética molecular e biotecnologia — temas que eram especialidade do acadêmico.
Desta forma, o juiz que avaliou o caso entendeu que o professor feriu os princípios básicos da impessoalidade da administração pública. “Não se admite que o administrador público confunda o interesse público com o privado”, aponta um trecho da decisão. O caso, todavia, e de caráter liminar, de forma que o homem pode recorrer da decisão.